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A euforia que tomou conta dos dirigentes do Paraná após a conquista do Paranaense teve gosto de desabafo. Mas em tom de festa. Ninguém se aproveitou do momento de recuperação da hegemonia do estado para alfinetar os rivais ou para expressar qualquer sentimento de revolta. Todos mantiveram o tom amistoso, de felicidade e emoção. A cúpula tricolor elogiou o comparecimento da torcida em número há tempos não visto, reforçou os resultados do trabalho da atual administração e agradeceu muito. E a muita gente.

"É um orgasmo total", definiu o presidente José Carlos de Miranda. Ele ainda comparou a conquista tricolor a uma luta de oprimidos, citando como exemplo os palestinos. "Foi nossa redenção, nossa libertação. Sofremos muito até chegar aqui", complementou. Nos agradecimentos, destacou a ajuda dos familiares, que souberam entender as longas e constantes concentrações.

Já o vice de futebol José Domingos foi econômico nas palavras. Afirmou apenas estar emocionado por ter chegado o momento que a diretoria sempre sonhou, de ver os frutos do trabalho. "Estamos no caminho certo e vamos fazer um grande Brasileiro", concluiu.

Um dos mais exaltados era o diretor de futebol Ricardo Machado Lima. Além de colocar os méritos na permanência de Barbieri – garantido pelo presidente quando muitos queriam sua demissão –, ele elogiou a torcida. "Provamos que não somos um time de 15 ou 16 pessoas como muita gente fala. Se tivesse 50 mil lugares teríamos lotado tudo", comentou. "Vamos encher sempre a casa para não ter de sair de casa", pediu.

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