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Rafael Vaz e Thiago Rodrigues teriam sido reconhecidos entre os frequentadores do local | Marcos André Lima / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Rafael Vaz e Thiago Rodrigues teriam sido reconhecidos entre os frequentadores do local| Foto: Marcos André Lima / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Três vitórias consecutivas – as primeiras do ano – foram suficientes para o torcedor paranista deixar no passado o pior início de temporada da história do clube e se empolgar para a sequência do Paranaense. O momento é tão positivo na Vila Capanema que o discurso foi da água para o vinho. Exemplo disso é que a palavra "título" voltou ao vocabulário tricolor, ao menos partindo da boca do técnico Ricardo Pinto, logo após a vitória sobre o Corinthians-PR, no último domingo.

Nesse meio tempo, porém, além de jogadores paranistas se envolverem em uma briga em um bar de Curitiba, o treinador pensou bem e preferiu voltar atrás, deixando claro que a conquista do segundo turno é muito difícil e que não adianta iludir a torcida com promessas. "Pensar em título é meio utopia, não há como. É muito distante e não temos essa pretensão", resumiu.

Para o treinador, o título seria apenas uma consequência do bom trabalho realizado na Vila Capanema. Se alcançar o topo não é o principal objetivo, fugir do rebaixamento é a prioridade no Paraná. "Temos de ter tranquilidade para nos safarmos dessa situação. Agora precisamos armar melhor o time, marcar mais forte, jogar com mais velocidade, preparar uma equipe mais competitiva e aprender a cada jogo", alerta.

Porém, justamente nesse momento de ascensão dentro das quatro linhas, o extra-campo sofreu um abalo na madrugada do último domingo. A pedido dos jogadores, Pinto transferiu o treino de ontem do período da manhã para a tarde, para que os atletas pudessem aproveitar a noite de carnaval. Entretanto, alguns extrapolaram e se envolveram numa briga em um bar da cidade.

Pelo menos o capitão Luiz Camargo, o meia Kerlon, o zagueiro Rafael Vaz e o goleiro Thiago Rodrigues foram reconhecidos por vários frequentadores do local. O arqueiro, inclusive, estava com a camiseta e o tênis manchados de sangue. A confusão foi tamanha -- até cadeiras voaram --, que algumas viaturas da Polícia Militar estiveram no bar para averiguar a situação. Apesar da presença policial, ninguém foi detido.

A palavra oficial do Paraná é de que os jogadores realmente estiveram no local, mas que não participaram da briga e que a confusão teria começado na mesa ao lado da que estavam. De qualquer forma, coincidentemente, a assessoria de imprensa informou que os jogadores não darão mais entrevistas nos dias após as partidas, a começar justamente por ontem.

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