Yeongam, Coreia do Sul - O espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, precisou do imponderável para vencer a dupla da Red Bull, o alemão Sebastian Vettel e o australiano Mark Webber, na tumultuada estreia do autódromo de Yeongam na Fórmula 1. Contando com o abandono dos dois principais concorrentes, assumiu a liderança do Mundial a duas etapas do fim.
A chuva mudou a cara da corrida. Associada às dificuldades do escorregadio asfalto, levou a direção a adiar a largada por quase uma hora e manter o safety car nas 18 voltas iniciais. Webber bateu duas voltas depois e levou consigo o alemão Nico Rosberg, da Mercedes. "Culpa totalmente minha", assumiu.
Vettel, líder o tempo todo, teve problemas no motor a nove voltas da bandeirada e entregou a Alonso não só a vitória como a primeira posição no campeonato, que passaria a ser sua. "Tive sorte", definiu o piloto da Ferrari. Por enquanto, ele não quer nem saber de falar em ser campeão na próxima corrida, em São Paulo. "Assim como Webber errou e Vettel não terminou a prova, pode acontecer o mesmo. Foi uma grande vitória, mas ainda restam duas etapas."
O inglês Lewis Hamilton, da McLaren, ficou em segundo e o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, em terceiro, depois de dois resultados ruins. "Voltar ao pódio foi importante para mim", afirmou Massa, dando a entender estar sob grande pressão para ajudar a Ferrari, tirando pontos dos concorrentes do espanhol.
O histórico da temporada, com Alonso, Webber, Vettel e Hamilton brigando, sugere que o campeão sairá apenas em Abu Dabi, uma semana após Interlagos. Mas, se a história valer para algo, Alonso pode celebrar seu terceiro título em São Paulo, como em 2005 e 2006, pela Renault.
Nada eufórico, Alonso comentou o resultado: "Precisamos nos classificar no pódio com regularidade e é o que tem acontecido nas últimas sete etapas", explicou. Sua reação foi extraordinária depois de uma temporada que parecia perdida. Após o GP da Grã-Bretanha, décimo do ano, em julho, ele somava 98 pontos, diante de 145 do líder Hamilton.
Michael Schumacher, da Mercedes, foi o quarto. O brasileiro Rubens Barrichello, da Williams, sétimo. Bruno Senna, da Hispania, terminou em 14.º e Lucas Di Grassi, da Virgin, abandonou.
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