O Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) absolveu o Metropolitano Maringá no processo que analisou a acusação de que teria supostamente escalado três jogadores em situação irregular durante a Divisão de Acesso deste ano. Com o resultado do julgamento, que ocorreu na noite de quarta-feira (18), o time não será punido com a perda de pontos e, consequentemente, manterá o título da Segunda Divisão e o acesso à elite do futebol estadual em 2014.

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A denúncia foi apresentada pelo Colorado, time que ficou em terceiro lugar no torneio. De acordo com o advogado Nixon Fiori, pelo menos três jogadores do Metropolitano teriam contratos com assinaturas de médicos falsificadas. O documento que pede a anulação do título cita a irregularidade nos nomes dos jogadores Claudinei Alexandre Lino, Anderson Safira e Agnaldo de Jesus Souza.

O médico acusado no caso explicou que houve um erro por parte da própria secretária. O médico e ex-vereador de Maringá Carlos Eduardo Saboia Gomes explicou que os três atletas em questão foram avaliados pelo irmão dele, o também médico Luiz Henrique Saboia Gomes, que assinou o documento. O carimbo usado no atestado médico, no entanto, teria sido o do ex-vereador.

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"A denúncia tem um certo cabimento porque é um erro que aconteceu. Foi um desencontro de carimbos da nossa secretária. Uma coisa infantil e que permitiu ao Colorado toda essa argumentação que não tem procedência. Os atletas foram examinados e estavam aptos", justificou o ex-vereador antes da sessão no TJD-PR.

Colorado ainda tenta suspender homologação do torneio

Nesta quinta-feira (19), o colegiado do TJD-PR deve julgar uma liminar do Colorado, que busca suspender a homologação da tabela da Segunda Divisão de 2013. No início deste mês, uma decisão monocrática negou o pedido. Segundo Fiori, o Colorado não descarta apresentar recursos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).