A maior segurança reivindicada pelos árbitros depende de medidas dentro e longe dos campos. Além da falta de policiamento, os profissionais reclamam de menor rigor do Tribunal de Justiça Desportiva (TDJ-PR) no julgamento dos casos relacionados ao futebol amador.
Envolvido na confusão do jogo de sábado, o árbitro Anderson Scatola relembrou de outro episódio, no jogo entre Nova Orleans e Urano, pela primeira fase da Série A da Suburbana, no qual saiu escoltado de campo sob pedradas dos torcedores. "O clube acabou punido com uma multa de apenas R$ 100", reclamou.
O presidente do pleno do TDJ-PR, Ivan Bonilha, reconhece que as multas determinadas pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) têm a aplicação ponderada quando se trata do futebol amador.
"Uma multa leve para um clube profissional pode ser pesada demais para um clube amador. São realidades diferentes a serem analisadas. Mas disciplinarmente as penas são as mesmas e até mais rigorosas que no passado. Há interdição de campo, perda de mando", afirmou, sem citar um caso específico.
Ontem, ele se reuniu com o procurador geral do Tribunal, Ramon de Medeiros Nogueira, e prevê um julgamento severo para o caso do jogo entre Caxias e União Ahú, que ultrapassou a esfera esportiva e cuja "a punição criminal servirá como grande inibidor de atos como esse."
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