Nesta sexta-feira, o auditor Paulo César Gradella Filho, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJD-PR), ouviu mais um depoimento no segundo inquérito que investiga as denúncias de corrupção na arbitragem paranaense. O primeiro terminou com 13 pessoas denunciadas, destas, oito foram condenadas e cinco absolvidas no julgamento do dia 10 de outubro.

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O auditor Gradella Filho informou que já foram colhidos uma série de depoimentos, inclusive do presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF) Onaireves Moura. O ex-árbitro Airton Nardelli foi o ouvido desta sexta-feira, no TJD. Nardelli confirmou as denúncias de irregularidades na Associação de Árbitros do Paraná feitas por Amoreti Cruz, presidente do sindicato da categoria no estado.

"Durante todos os depoimentos ocorreram novas denúncias, como foi o caso da associação de árbitros, vou fazer um relatório e enviar ao presidente do TJD (Bortolo Escorssim) para saber se há necessidade de abrir outro inquérito", explicou Gradella que espera concluir as investigações na próxima semana.

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"Fizemos também uma investigação interna e até o final da primeira quinzena de novembro espero entregar o relatório final. Já levantamos alguns indícios e se houver a necessidade vamos ouvir outros depoimentos", concluiu o auditor do TJD.

O caso

Este segundo inquérito é para investigar as denúncias do ex-árbitro José Francisco de Oliveira, o Cidão, que em uma entrevista da Inglaterra acusou o presidente da Federação, Onaireves Moura, de receber R$ 50 mil para beneficiar o time do Ponta Grossa, em 2000.

PIC

De acordo com a assessoria de comunicação da Promotoria de Investigação Criminal (PIC), ainda não foi designado um promotor para investigar as 13 pessoas que foram denunciadas no primeiro inquérito do caso conhecido como "mensalão do apito" da arbitragem estadual. A definição do promotor deve ocorrer na próxima semana.

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