São Paulo O que começou com um lance inusitado que ficou conhecido como "gol do gandula ganhou contornos surreais até uma discussão sobre geometria protagonizou a sessão no TJD na qual se discutiu a anulação do resultado da partida.
O Atlético Sorocaba, que empatou no dia 10 por 1 a 1 com o Santacruzense, pela Copa FPF, reclamava de gol inexistente. O jogo ganhou notoriedade depois que imagens de um cinegrafista amador mostraram o gandula chutando a bola para o gol e a confusão que sucedeu a insólita e irregular jogada, validada pela juíza. A confirmação do gol, a poucos minutos do fim da partida, decretou o empate.
Inicialmente, Silvia Regina disse que achou que se tratava de tiro de meta, mas mudou de idéia após consultar o auxiliar Marco Antônio Andrade Motta Júnior. Com isso, quis mostrar que sua decisão nada teve a ver com a hora em que o gandula empurrou a bola para a rede.
Heraldo Panhoca, advogado do Atlético Sorocaba, reagiu de forma exacerbada depois de questionar a árbitra se conhecia a regra número nove do futebol, que trata sobre o tiro de meta e também bola fora, e ouvir "não como resposta.
Com a "chamada oral", o advogado quis argumentar que houvera erro de direito, e não de fato, para anular a partida.
O bandeirinha também assumiu a responsabilidade na validação do gol. "Coloquei a interrogação na cabeça da Sílvia. Não tenho nenhum problema em assumir, todo mundo erra.
Em clima quase estudantil, a sessão contou ainda com uma "aula" de geometria. Panhoca iniciou longa discussão sobre a angulação do chute polêmico.
Ao final, o resultado da partida foi mantido por 5 a 1. O clube de Sorocaba orientou o advogado a recorrer da decisão do tribunal.
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