O aparelho de televisão em frente ao sofá da sala já não parece mais tão atraente. Para quem teve o primeiro contato com a tevê digital, vai ser difícil não olhar com desdém o companheiro de tantos jogos de futebol.
"Parece que você está no estádio", é a frase mais ouvida nas demonstrações feitas no estúdio da TV Paranaense. Convidados da RPC tiveram tal oportunidade nessa semana, inclusive ontem, no jogo do Brasil.
De fato, o realismo é impressionante. Quem acompanha os jogos na tevê analógica já viveu momentos de apreensão antes de entender se a bola cabeceada pelo zagueiro estava indo para fora da área ou contra o próprio gol. Com a alta definição, dá para ver perfeitamente a trajetória desde o primeiro instante.
O som também contribui. Em vez de ouvir uma mescla de ruídos, é fácil diferenciar uma batucada do burburinho da torcida ou de um jogador cantando o hino. Para os metidos a treinador, melhor. A tevê digital tem a proporção de imagem maior do que a analógica: 16 x 9 contra 4 x 3. Quando os olhos parecem se acostumar à novidade, o choque de realidades fica evidente nos cortes para mostrar, de modo convencional, gols da outra partida. A impressão de uma imagem borrada, frente à novidade.
Pena que a torcida brasileira ainda não tem acesso à nova tecnologia. O governo estuda qual o melhor sistema para distribuição de imagens: japonês, europeu ou norte-americano. O prazo para a decisão foi esticado até o fim do ano e especialistas apostam em pelo menos mais um ano para popularização. Fica para a Olimpíada de Pequim.
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