Top 5 do Paraná: pontos positivos e negativos ao fim do 1.º turno

Pontos positivosProjeto Ricardinho

O ex-ídolo Ricardinho chegou para comandar o time no começo do ano e levar o time de volta a série A do Campeonato Paranaense e Brasileiro. Mesmo sem experiência como técnico, o Paraná apostou em Ricardinho, que vem fazendo um bom trabalho, especialmente em casa. Com experiência dos tempos de jogador e a identificação com o torcedor paranista, o técnico tem a confiança do elenco que comanda. Aproveitamento em casa

Dentro da Vila Capanema, o Paraná vem colhendo bons frutos para tentar subir para a Série A. Em oito jogos, o time conquistou seis vitórias, dois empates e duas derrotas (contra o América-MG e Atlético). Para comparação, o Vitória, segundo lugar na tabela, possui o mesmo número de vitórias em casa do Tricolor. Revelação de jogadores

O Paraná apostou nas categorias de base para a recuperação do time este ano. O fruto dos investimentos feitos pelo clube e as chances dada pelo técnico Ricardinho foram o aproveitamento de vários garotos no time principal. Os destaques são o zagueiro Alex Alves e o meia Luisinho, titulares absolutos do time. Além dos novatos, o clube conta com o ídolo paranista Lúcio Flávio, além de nomes como Ricardo Conceição e Zé Luís para dar experiência ao time. Padrão ofensivo nos jogos

Quando Ricardinho assumiu o comando do time, uma das preocupações era definir um padrão de jogo – algo muito criticado na campanha do ano passado. Com um time veloz, o Paraná consegue aproveitar bem as laterais e abafa o adversário no campo de ataque. O técnico tem em suas mãos uma "espinha dorsal fixa", com jogadores em posições definidas e sabendo bem suas funções.

Diretoria conseguiu manter jogadores

Com o trabalho nas divisões de base sendo feita pelo Tricolor, o torcedor paranista se preocupou com o possível desmanche do time ao longo da Série B, como acontecia em anos anteriores. Mesmo com boas propostas dos outros times, a diretoria paranista conseguiu manter no time jogadores como Luisinho, dando garantias de salários em dia e confiança no projeto de Ricardinho em troca. Pontos negativosDesempenho ruim fora de casa

Se dentro da Vila Capanema o Paraná faz uma bela campanha, o mesmo não pode ser dito fora de casa. Foram cinco derrotas e três empates (um aproveitamento de apenas 20,8%), que vem deixando o time paranaense no meio da tabela, distante do G4. Uma das derrotas mais sentidas pelo torcedor paranista foi contra o Ipatinga por 2 a 0 em Minas Gerais, que vinha de apenas duas vitórias na competição até então. Falta de um camisa 9

Uma das reclamações dos torcedores é a falta de um autêntico camisa 9 no time. Sem jogador de referência na área, o Paraná sofre para conseguir marcar gols – especialmente fora de casa. Os problemas de finalização do time, aliás, já foram alvos de crítica de Ricardinho após as partidas. Atualmente, o Tricolor conta com cinco atacantes no elenco: Arthur, Elias, Hugo, Nilson e Wellington Silva. Time não consegue emendar sequência de vitórias

Nesta edição da Segundona o Paraná não consegue emendar uma sequência expressiva de vitórias – que pode ser decisiva para a subida do time para a Série A do Campeonato Brasileiro. A melhor sequência do time foi entre a 9ª e a 11ª rodada, quando o time venceu três vezes. Outro ponto que começa a preocupar é a série de maus resultados - o Tricolor está a três jogos sem vencer, desde o trunfo sobre o CRB, no dia 11 de agosto, acumulando duas derrotas e um empate. Falta de investimento

Um dos problemas mais recorrentes do clube persiste nessa Série B: a falta de dinheiro. Se a diretoria garante que os jogadores estão recebendo seus salários em dia, o mesmo não pode ser dito de outros setores do clube. A Caixa Econômica Federal - que se tornou o patrocinador principal do Atlético – vem conversando com o Tricolor para um possível patrocínio, mas as negociações estão apenas no começo e podem se arrastar até o ano que vem. Reclamação da arbitragem

O Paraná vem questionando muito a arbitragem na Série B do Campeonato Brasileiro. No jogo contra o Avaí, por exemplo, o time reclamou muito de dois pênaltis que não teriam sido marcados pelo juiz Cléber Vaz da Silva, de Goiás. Na derrota contra o Vitória, Fernandinho e dois dirigentes do clube foram para cima do árbitro Felipe Duarte Varejão para reclamar da arbitragem e foram multados pelo STJD.