O brasileiro Torben Grael, comandante do barco sueco Ericsson 4 na Volvo Ocean Race, a regata de volta ao mundo, promete adotar mais uma vez uma tática conservadora na regata costeira que será disputada neste sábado, em Qingdao, na China. Como as condições de tempo não são boas, ele acha que a precaução é a melhor arma.
"As condições podem estar distantes do ideal. No treinamento de hoje (sexta) tivemos vento fraco e muita neblina, então teremos sorte se a regata puder ser realizada. Se conseguirmos velejar, vamos ter que optar por um estilo mais conservador para não exigir demais do barco", disse o brasileiro. A regata será na mesma baía que recebeu as provas de vela da Olimpíada de Pequim, no ano passado.
A tática mais prudente deu certo durante a última etapa, entre Cingapura e Qingdao. Durante a passagem pelas Filipinas, Torben chegou a ancorar o Ericsson 4 por 12 horas para fugir de uma tempestade. Três embarcações o ultrapassaram, mas duas delas quebraram, e o barco do brasileiro conseguiu chegar em terceiro na etapa, mantendo a liderança na classificação geral.
Os três barcos que quebrar na última etapa - Ericsson 3, Telefónica Black e Delta Lloyd - não vão disputar a regata costeira, o que deve mexer na estratégia da equipe. "A velocidade do barco será muito importante, já que não vai ser tão difícil encontrar vento limpo. Imagino que os barcos vão se manter bastante próximos uns dos outros", prevê o tático Stu Bannatyne.
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