Frankfurt Antes mesmo dos gritos de "time sem-vergonha" e "mercenários" se espalharem pelos arredores do hotel da seleção brasileira, em Frankfurt, uma torcedora quebrou o respeito velado que havia pelo grupo, eliminado sábado pela França. Enquanto a maioria (dos poucos) dos torcedores olhava atônita a dispersão dos jogadores, ela não poupou críticas ao desempenho dos atletas.
"É uma vergonha", disparou Eliete Araújo para Roberto Carlos, quando o jogador entrava no táxi para deixar o hotel. O veículo o havia trazido anteriormente e aguardava há 40 minutos bloqueando a rua lateral. "Como se perde desse jeito. Vergonha", repetiu a baiana. Em troca, o lateral lhe fez o sinal de silêncio.
Foi o suficiente para a torcedora explodir. A revolta não era nem pela atitude do camisa 6, mas com a apatia demonstrada pelos pentacampeões no gramado. "Não mostraram raça, garra. Isso é o mais triste. Será que eles não sabem o quanto dói?", reclamou ela, tremendo de raiva.
E a torcedora nem sabia ainda que o lateral deve carregar um fardo próprio pela derrota. Ele foi um dos mais criticados por causa da sua atitude durante o gol francês. Na hora da cobrança de falta para o chute de Henry, o lateral arrumava uma das meias.
A cena foi motivo de cobrança de observadores mais atentos. Entre eles o eterno ídolo Pelé, que comentava o jogo e condenou a displicência da defesa brasileira. Para fugir da polêmica, Roberto Carlos teria recebido um telefonema do pai para que evitasse dar entrevistas para não ter de justificar o deslize. (ALM, RF e SG)
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