Ao chegarem na Arena da Baixada para o treino desta sexta-feira (2), os jogadores do Atlético tiveram uma surpresa. Cerca de 20 torcedores da torcida organizada Ultras esperavam os atletas na entrada do estádio na Rua Coronel Dulcídio.
E, ao invés da última visita dos torcedores ao treino, quando a outra organizada, a Fanáticos, invadiu o CT do Caju em junho, dessa vez a manifestação foi pacífica e de apoio ao time na luta contra o rebaixamento no Atletiba decisivo de domingo (7).
Os torcedores não fizeram nenhum ato hostil ou de violência a cada carro que chegava. Pacificamente eles apenas observavam os atletas chegarem, sempre com os vidros dos carros fechados. Segundo o diretor geral da Ultras, Gabriel Barbosa, os torcedores só queriam falar com os atletas antes do treino.
"Eu liguei de manhã para o [presidente Marcos] Malucelli para avisar que viríamos. Ele perguntou se íamos bater nos jogadores e eu disse que se fosse para isso, não iríamos avisar", disseBarbosa. "Agora é a hora de apoiar e por isso viemos. Isso mostra também um lado positivo da organizada para o resto da torcida", argumenta Barbosa.
Questionado na entrevista coletiva sobre a intenção dos torcedores de falarem com o elenco, o técnico Antônio Lopes mostrou-se contra. "Não há necessidade deles falarem com os jogadores", disse, deixando claro que o incentivo é importante, mas fica do lado de fora. "Eles vieram dar o apoio. Muito bom. Não tem problema nenhum", completou o treinador.
Como o caso do monitoramento do Pix virou uma enorme derrota para o governo Lula
Big Brother tributário: revogação de norma do Pix não reduzirá fiscalização da Receita
Mesmo com vetos, Propag ainda é ótimo negócio para estados endividados
AGU age como braço jurídico do governo, mas não tem competência para processar a Meta
Deixe sua opinião