Torcida cobra reforços, mas Atlético se cala

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O dia seguinte à derrota por 2 a 1 para o Operário e às insistentes cobranças por reforços de parte da torcida foi de silêncio e reuniões no Atlético. A dupla responsável pelo planejamento rubro-negro, Marcos Malucelli (presidente do clube) e Ocimar Bolicenho (diretor de futebol), evitou a imprensa.

Ocimar passou à tarde no CT do Caju em encontros reservados com os demais integrantes do estafe atleticano. Não respondeu aos pedidos de entrevista. Já Malucelli, na única vez em que atendeu o telefone celular, no meio da tarde, alegou estar no trânsito para não prosseguir a conversa. "Me liga mais tarde", disse. Depois disso, contudo, nem a assessoria de imprensa do Furacão conseguiu localizá-lo.

Apesar da reclusão, é certo que o revés dentro de casa e a entrada na zona de rebaixamento no Estadual (é o 14.º com apenas 1 ponto) não irão alterar a programação para 2010. Em princípio. A diretoria segue afirmando que o ciclo de contratações está encerrado, apostando nas estreias de Vanegas, Serna e Tartá, no retorno de Valencia (passou por uma consulta on­­tem devido a dores no ouvido) e na adaptação de Kaio, Alan Bahia e Bruno Mineiro, as "caras novas" até o momento.

"Estamos no início do campeonato, com um time em formação e repleto de meninos da base. Passamos por alguns percalços, como a le­­são do Paulo Baier (pelo menos um mês afastado) e a saída do Marcinho (emprestado ao Al-Ahli). Isso precisa ser levado em consideração", ressaltou Gláucio Geara, presidente do Conselho Deli­­be­­rativo rubro-negro, o único dirigente disponível ontem. "Temos uma comissão técnica gabaritada e vamos nos recuperar nos próximos jogos", emendou ele, otimista.

Antônio Lopes, porém, já encaminhou o pedido por mais um lateral-esquerdo – reserva de Márcio Azevedo na função, Alex Sandro será efetivado no meio de campo. Mas, se o mercado estiver favorável, o treinador quer ainda um meio campista, capaz de substituir Baier. "Se aparecer um bom meia, destro, que saiba armar as jogadas, podemos tentar a contratação. Mas, por ora, não vejo ninguém disponível. O jeito é esperar", disse o Delegado, sem a cer­­teza de ser atendido.

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