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Frankfurt – A mais favorita de todas as seleções da Copa do Mundo deixou para trás fãs em lágrimas e uma imensa decepção. O sonho do hexa sucumbiu exatamente diante do último algoz em Mundiais e sem chance alguma de aliviar a péssima atuação dos pentacampeões.

A torcida brasileira na Alemanha resolveu despontar logo no jogo mais improvável. Mesmo a poucas horas de distância do seu país, os franceses estiveram aparentemente em número inferior ao dos brasileiros. E também perderam na empolgação.

A festa foi comandada pelo lado verde-amarelo. O som das músicas e provocações (como "Ei Zizou vai..." – o técnico Parreira também foi o sujeito da frase no segundo tempo) silenciaram os franceses.

A festa só não foi maior por causa da tensão. Estava difícil torcer diante da perigosa França, seu jogo aéreo e a incapacidade do time brasileiro em sair da marcação.

Henry se encarregou de mudar o jogo em campo e nas arquibancadas. Com o gol, despertou os fãs, enquanto os brasileiros assistiam a tudo incrédulos.

O sonho da reação despertou o coro por Robinho. Mas logo o silêncio voltou a dominar.

A tentativa de empurrar o time parava em cada bola perdida de Roberto Carlos, na falta de movimentação de Ronaldo e na definitiva falta de estrelismo de Ronaldinho Gaúcho. A entrada de Cicinho e Robinho não trouxe o alívio necessário, mas pelo menos rendeu aplausos dos brasileiros após o jogo.

Abatidos, os fãs foram deixando o estádio lentamente, mas muitos continuavam atônitos olhando a festa dos Bleus e depois para o gramado vazio.

A eliminação também acabou com o sonho portugês de um duelo histórico. Pouco antes do jogo, a torcida brasileira se aglomerou na frente das televisões para acompanhar a definição do adversário da sonhada semifinal. As raízes lusas e o carinho pelo técnico Felipão eram as justificativas da torcida. Em vão.

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