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Assunção – Não será um estádio vazio, como no treino de reconhecimento de gramado do Defensores del Chaco ontem à tarde, mas o Paraná também não vai encontrar nenhuma pressão do outro mundo na partida de hoje à noite contra o Libertad. Assim como também não sofreu com isso nas outras fases diante de Cobreloa, no Chile, Unión Maracaibo, na Venezuela, e Real Potosí, na Bolívia.

Time mais rico do Paraguai, porém sem torcida expressiva, o Gumarelo deve arrastar pouco mais de 10 mil torcedores ao principal campo de Assunção para vê-lo brigar por uma vaga nas quartas-de-final da Libertadores.

Aliás, é difícil até de encontrar pelas ruas algum torcedor do Libertad. "Se fosse contra o Olímpia ou o Cerro aí sim o time brasileiro ia sofrer com a torcida", diz o motorista Angel Vázquez, citando os dois clubes mais populares do país – o primeiro eliminado na fase de grupos e o segundo que sequer conseguiu se classificar para o torneio continental este ano.

Menos mal para o Tricolor, que não sofrerá com a hostilidade demonstrada algumas vezes pela torcida paraguaia no Defensores. Como na famosa cena do Pré-Olímpico de 1992, na qual o atacante da seleção brasileira Elivélton levou uma pedrada na cabeça e deixou o campo todo ensangüentado. (NF)

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