Com a maior sequência de vitórias entre as grandes seleções do mundo, o Brasil intensifica a partir deste domingo (14) o processo de reconstrução pós-Mundial. Uma obra assinada por Dunga.
Quando entrar em campo, às 18h30, em Temuco (Chile), para enfrentar o Peru, estreia do time nacional na Copa América do Chile, o técnico colocará em prática o ‘sacode a poeira’ que já contabiliza 10 vitórias consecutivas.
Desde o momento que assumiu a seleção (em 22/7), o treinador não perdeu. Fez 21 gols e sofreu apenas dois. Bateu rivais importantes, como Colômbia, Argentina, França e Chile.
O processo comandado pelo capitão do tetra em 94 se assemelha com a retomada feita por ele em 2006, quando também assumiu em julho, logo após a decepcionante Copa da Alemanha.
Na ocasião fez 11 amistosos antes de disputar o continental sul-americano, com sete triunfos e duas derrotas.
Durante a Copa América o trabalho do treinador ganhou fôlego, com a conquista sem favoritismo (a exemplo de hoje, da Argentina) do torneio. Na final, bateu justamente os rivais por 3 a 0.
Foi a última vez que o país levantou a taça do campeonato sul-americano.
“Não vai ser fácil. A gente tem uma Copa América, mas os jogadores estão muito conscientes, estão preparados, estão muito a fim de dar uma alegria para o torcedor brasileiro”, disse Dunga.
Internamente, a seleção trata Chile e Argentina à frente neste momento para vencer a competição.
Thiago Silva, ex-capitão, acredita que a seleção sai atrás até no idioma. “É um campeonato diferente de todos outros. A grande maioria [dos jogadores] já participou e já sabe como se comportar com a arbitragem. A única seleção que vai falar português é o Brasil, então eu acho que a gente já sai um pouquinho atrás neste aspecto da comunicação. Mas no todo, a gente está muito bem preparado”, ressaltou.
Colômbia e Venezuela abrem o grupo, às 16 horas. Os dois primeiros da chave avançam à segunda fase, com jogos eliminatórios. O terceiro colocado também pode passar.
Deixe sua opinião