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Imagem de Roger Federer reproduzida no parlamento inglês na sexta-feira, véspera do início do torneio olímpico de tênis | Luis Acosta / AFP
Imagem de Roger Federer reproduzida no parlamento inglês na sexta-feira, véspera do início do torneio olímpico de tênis| Foto: Luis Acosta / AFP

Neste sábado (28), a partir das 7h30 (horário de Brasília), o tênis entra em cena nos Jogos de Olímpicos de Londres. Com 15 medalhas em jogo, a disputa irá até o dia 5 de agosto. A grande novidade é o torneio das duplas mistas, que acontecerá pela primeira vez desde 1924. O All England Club vai ser reaberto três semanas após o torneio de Wimbledon, para que os melhores tenistas da atualidade briguem pelo ouro olímpico. A grande baixa da modalidade foi a desistência de Rafael Nadal, terceiro colocado no ranking mundial e dono da medalha de ouro em Pequim-2008. O espanhol anunciou que não iria participar poucos dias atrás, alegando problemas físicos.

Com Nadal fora, Roger Federer entra como favorito ao ouro. O atual número 1 do mundo e campeão em Wimbledon se sente à vontade na grama. O suíço, que recusou ser o porta-bandeira do país na cerimônia de abertura, tem treinado forte nos últimos dias e ignora a pressão pela medalha inédita no torneio individual. "Há a pressão, mas pensando na situação, neste ano não me sinto pressionado. Já tenho outro [ouro]. Sei que é em duplas, não sozinho, mas ninguém me tira isso. Estou muito motivado ", disse ele. O primeiro adversário de Federer é o colombiano Alejandro Falla, 51º do mundo.

Também entre os favoritos figura Novak Djokovic, medalha de bronze em Pequim-2008 e número 2 do mundo. O adversário do sérvio na primeira rodada não parece preocupar. Trata-se do italiano Fabio Fognini, 65.º do ranking. O britânico Andy Murray carrega a pressão de jogar "em casa". Atual número 4 no ranking ATP, o tenista quer aproveitar a chance da disputa em Londres para conquistar o ouro. "Em termos esportivos, eu diria que ganhar um ouro olímpico é mais importante que ganhar um Grand Slam. Todos sabem o que é um ouro olímpico, todos entendem isso. As pessoas na rua reconhecem isso não importa onde você vá", disse o inglês, recentemente vice-campeão em Wimbledon.

O Brasil terá quatro representantes lutando por uma medalha inédita. A maior aposta é Thomaz Bellucci, único que estará na chave de simples. "É um torneio único, o sonho de todo atleta. Venho de uma sequência boa de jogos, com boas vitórias, então estou chegando confiante aqui e com uma expectativa boa", afirmou o brasileiro. No sorteio que definiu os jogos da primeira fase, Bellucci, número 40 do mundo, levou azar. Seu oponente será o sexto colocado do ranking, o francês Jo-Wilfried Tsonga, que está entre os favoritos.

Nas duplas, Bellucci jogará ao lado de André Sá, que disputou os Jogos de Pequim ao lado de Marcelo Melo – eles chegaram às oitavas de final da disputa. Desta vez, Melo é a dupla de Bruno Soares, com quem conquistou três títulos de torneios da ATP.

Entre as mulheres, o favoritismo é da atual campeã de Wimbledon e número 4 do mundo Serena Williams. Dona de 14 títulos de Grand Slam e do ouro em duplas em Pequim, a medalha olímpica dourada no individual é a única conquista que ela não tem na carreira. Entre as favoritas também estão a bielorussa e atual número 1 do mundo, Victoria Azarenka, e a musa Maria Sharapova, segunda colocada no ranking. A russa ficou de fora da Olimpíada de Pequim por causa de uma lesão no ombro e não quer desperdiçar a chance agora. "Será minha primeira vez e vou realizar um sonho que tenho desde criança, por isso, mal posso esperar", declarou a bela. A polonesa Agnieszka Radwanska, vice-campeã de Wimbledon, também é forte candidata ao ouro individual.

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