Todo o ano é a mesma conversa... "vai começar a Copa do Brasil, o atalho para a Libertadores". Não deixa de ser verdade vencer a disputa é mesmo o "caminho mais curto" rumo ao cenário internacional. Mas, exceto para o campeão, o torneio está mais para uma longa e tortuosa estrada pelo Brasil profundo da bola.
Jornada insólita que Atlético, Coritiba, Operário e Paraná vão experimentar a partir desta semana. Fora o Alviverde, atual vice-campeão da disputa, que fará a sua estreia no dia 14, os demais entram em campo na próxima quarta-feira, todos às 20h30 e fora de casa.
O Furacão pega o Sampaio Corrêa, no Estádio Nhozinho Santos. Será o segundo encontro entre os dois clubes pela competição. Em 2010, os rubro-negros levaram a melhor, com um empate (1 a 1) e uma vitória (2 a 0).
Mais preocupado com o Paranaense, pelo menos por enquanto, o elenco atleticano preferiu não falar sobre o torneio nem mesmo o técnico Juan Ramón Carrasco. O uruguaio, aliás, até então restrito aos limites do estado, terá na Copa do Brasil uma chance de desbravar o país.
Quem já está concentrado na competição é o Paraná, que fará o seu primeiro jogo na temporada 2012 nesta quarta, contra o Luverdense-MT, no Estádio Passo da Ema. Será também a estreia de Ricardinho como técnico, após pendurar as chuteiras no final do ano passado. "Temos de pensar jogo a jogo. Não temos um objetivo final. Primeiro, queremos passar pela Luverdense", declara o ex-jogador.
O atacante Wellington Silva, de volta à Vila depois de empréstimos para América-RN e Remo-PA, igualmente pede cautela. "Nós vamos ter bastante dificuldade no início. Teremos de ter atenção redobrada, pois as outras equipes vêm com mais ritmo de jogo do que nós." A equipe fez ontem, diante do Inter de Campo Largo, o último jogo-teste antes da largada.
Terceiro representante do estado a jogar na quarta, o Operário fará sua primeira participação na Copa do Brasil. Jogando no Germano Krüger, em Ponta Grossa, o Fantasma vai pegar o Juventude. Uma atração a mais para o clube, que vive o ano de seu centenário.
O Coxa será o último a entrar em campo, ante o Nacional-AM, no dia 14, às 22 h, no Estádio SESI. Finalista da edição anterior, o Verdão quer justificar essa condição e, para tanto, já está de olho no antagonista.
"Nós temos esse trabalho dentro do clube, de buscar o máximo de informação do adversário, isso é muito bem feito por sinal, através do Édson Borges e do próprio Pachequinho", afirma o técnico Marcelo Oliveira.
Apesar da inexpressividade do Nacional, o treinador descarta qualquer moleza. "Não dá para achar que teremos qualquer tipo de facilidade. São jogos eliminatórios, você precisa estar muito atento para que tenha um primeiro resultado bom e às vezes eliminar ou não. E, se houver dificuldade, traremos o jogo para decidir em casa."
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