A segunda etapa da temporada inaugural da Brasil GT3 Championship, realizada ontem, no Autódromo Internacional de Curitiba (AIC), em Pinhais, teve tudo o que os fãs da velocidade mais gostam. Ultrapassagens eletrizantes, pequenos choques entre as belas máquinas, superação de imprevistos e até entrevero entre pilotos marcaram as duas corridas entre carros do porte de Ferraris F430, Dodges Viper Coupe, Lamborghini Gallardo e Porsche 997. Um prato cheio para o pequeno público (não divulgado), que se deliciou ao ver de perto os duelos entre algumas das máquinas mais cobiçadas do planeta.
Quem reinou soberano na pista do AIC foi o Lamborghini Gallardo conduzido pelo paranaense Alceu Feldmann e o paulista Paulo Bonifácio. Após fazer a pole position nos dois treinos classificatórios de sábado, o "touro" alaranjado largou na frente, perdeu posições e "voou" baixo para cruzar em primeiro nas duas corridas de ontem. Com o resultado, os dois comandam com folga a classificação da mais nova categoria automobilística do país.
As disputas pegaram fogo. Literalmente. Pela manhã, no início da primeira corrida, a Ferrari pilotada pelo paranaense Renato Catalini ficou com a traseira em chamas depois de sofrer um curto-circuito no sistema elétrico. O piloto não se feriu e o carro ainda foi reparado a tempo de participar da segunda prova. Um pouco depois, Bonifácio passou a direção do Lamborghini para Feldmann, que provou que, além de um bom carro, uma equipe vencedora se faz também com grandes pilotos. E também com uma boa dose de sorte, é claro.
Com o pneu traseiro furado a poucas voltas do fim, ele segurou o "Lambo" até os boxes, a tempo de fazer a troca e voltar em quinto, quando um choque entre a Ferrari de Sérgio Laganá e o Dodge de Fábio Casagrande (que discutiram e quase foram às vias de fato) interrompeu a corrida para a entrada do safety car. Com o realinhamento dos carros, Feldmann deu um show particular e foi ultrapassando um por um até cruzar em primeiro.
"Achava que a corrida tinha acabado para mim, mas o safety car nos colocou de volta na corrida", disse Feldmann.
Se na primeira prova quem brilhou foi ele, na segunda quem se deu bem foi seu companheiro Bonifácio, que pegou o volante do Lamborghini em segundo e terminou em primeiro. "Atribuo esse sucesso à nossa sinergia", ressaltou Feldmann, ao se referir ao trabalho da equipe.
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