A Toyota admitiu que vai cortar seus investimentos em competições como a Fórmula 1, mas se comprometeu a não abandonar a categoria, mesmo tendo o seu primeiro prejuízo operacional após sete décadas.

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Katsuaki Watanabe, presidente da Toyota, não deu detalhes sobre como a fabricante japonesa vai reduzir custos na Fórmula 1. A equipe está há sete anos na principal categoria do automobilismo e ainda não conseguiu nenhuma vitória.

"É muito difícil manter o atual nível", admitiu Watanabe, em entrevista concedida na fábrica da Toyota, em Nagoya. Apesar disso, ele considera que a Fórmula 1 é um boa forma de atrair jovens consumidores.

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A Honda anunciou no começo deste mês sua retirada da categoria. As indústrias automobilísticas foram atingidas pela crise financeira nos Estados Unidos, maior mercado do setor no mundo. Teme-se que a crise se espalhe para outras regiões, incluindo os mercados emergentes, que têm sustentado parte das venda dessas empresas.

Nas últimas semanas, Subaru e Suzuki deixaram o Campeonato Mundial de Rali. O presidente da Honda, Takeo Fukui, pareceu desapontado quando anunciou sua decisão de deixar a Fórmula 1, mas disse que sua empresa deve centrar-se nos negócios principais em momentos de crise. Na semana passada, Fukui revelou que a retirada não era temporária, quando questionado se a Honda estudaria a possibilidade de um retornar para categoria.

A Fórmula 1 anunciou medidas com o objetivo de reduzir os custos das equipes em 2009, depois da saída da Honda, em dezembro, e da Super Aguri, em abril. A expectativa da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) é que as mudanças para a próxima temporada ajudem as principais equipes a reduzir em um terço os gastos que tiveram em 2008.