Feminino
Sharapova tenta recobrar dias de glória
Londres - Maria Sharapova pode voltar hoje aos seus dias gloriosos, dos quais se afastou por causa de seguidos problemas físicos. Campeã de Wimbledon em 2004, a tenista russa disputará a decisão do Grand Slam inglês, a partir das 10 horas (de Brasília), em Londres, com evidente favoritismo diante da tcheca Petra Kvitova. O grande trunfo de Sharapova é sua experiência. Apesar de ainda ser jovem (24 anos), a russa já liderou o ranking mundial e tem no currículo três títulos de Grand Slam além de ter conquistado Wimbledon, foi campeã do US Open em 2006 e do Aberto da Austrália em 2008. Enquanto isso, Kvitova, de 21 anos, disputará sua primeira final desse nível.
Sharapova, no entanto, sabe que vai se dar mal se subestimar a adversária. "Ela adquiriu bastante confiança por chegar até aqui e não tem nada a perder", disse a russa. As duas se enfrentaram apenas uma vez, no ano passado, em Memphis, com vitória da russa. (AE)
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Final Feminina do Torneio Wimbledon, às 10 horas, no SporTV 2.
Londres - O tênis mundial tem um novo número 1. O sérvio Novak Djokovic avançou ontem para a final de Wimbledon e já garantiu pontos suficientes para assumir a liderança do ranking a partir de segunda, quando a lista será atualizada. Assim, ele ultrapassa o espanhol Rafal Nadal, que será justamente o seu adversário na decisão do título do torneio do Grand Slam, marcada amanhã, em Londres, na Inglaterra.
Com 24 anos, Djokovic assumirá a liderança do ranking pela primeira vez na carreira, acabando com o reinado de Nadal que já durava 56 semanas. E virar o número 1 do mundo é a coroação perfeita para a temporada sensacional do sérvio. Até agora, ele soma 47 vitórias e apenas uma derrota em 2011 perdeu para o suíço Roger Federer na semifinal de Roland Garros.
Nesta temporada, Djokovic já conquistou sete títulos, incluindo o Aberto da Austrália em janeiro. Assim, ele tem a chance, em Wimbledon, de levantar um troféu de Grand Slam pela segunda vez no ano. "É definitivamente um dos feitos e dias mais importantes da minha vida, da minha carreira", comemorou o sérvio, após assegurar a liderança do ranking.
Para chegar à final de Wimbledon pela primeira vez na carreira já foi semifinalista em 2007 e 2010 , Djokovic enfrentou ontem o francês Jo-Wilfried Tsonga, que tinha sido o algoz de Federer nas quartas de final. E o sérvio venceu por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/4), 6/2, 6/7 (9/11) e 6/3, em três horas e seis minutos de partida.
Djokovic tem um retrospecto negativo no histórico de confrontos com Tsonga, de quem venceu apenas três dos oito jogos já disputados. Mas soube aproveitar o bom momento que vive para ganhar ontem. Para isso, o tenista sérvio mostrou maior eficiência, já que cometeu apenas 13 erros não-forçados, contra 29 do adversário francês.
O adversário de Djokovic na final será Nadal, que também se classificou nesta sexta-feira. Provocando uma enorme frustração na torcida britânica havia muita gente acompanhando a partida até mesmo do lado de fora da quadra do All-England Club , o espanhol eliminou o escocês Andy Murray por 3 sets a 1, com parciais de 5/7, 6/2, 6/2 e 6/4.
Com isso, Murray viu o sonho de encerrar o jejum de títulos de um britânico em Wimbledon que já dura 75 anos ruir com mais uma derrota em uma semifinal. No ano passado, ele foi derrotado justamente por Nadal no duelo que valeu uma vaga na decisão.
Por ser o atual campeão de Wimbledon, torneio que ganhou também em 2008, Nadal precisa defender os pontos do ano passado e, com isso, não conseguirá se manter na liderança do ranking mesmo que conquiste novamente o título. Mas terá a chance de faturar mais um Grand Slam, poucos dias depois de ter sido hexacampeão de Roland Garros.
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