Prefeitura investirá R$300 mil em corrida em 2010
De acordo com o secretário Rudimar Fedrigo, a Smel já tem fechado o orçamento do calendário de corridas de rua da Prefeitura de Curitiba. Segundo ele, por etapa serão gastos cerca de R$50 mil em kits para corredores, contratação de staff de apoio, confecção de camisetas, colocação de banheiros químicos nos locais de prova e demais materiais.
"Em seis etapas, vamos gastar cerca de R$ 300 mil são números expressivos, visto que a cada ano o número de participantes vem aumentando", diz o secretário.
Segundo levantamento da Smel, em 2009, nas seis etapas do Campeonato Adulto de Corridas de Ruas (corridas de 10km), duas corridas de revezamento (uma com 24 km outra com 91 km) e a Maratona de Curitiba (42 km), tiveram a participação de aproximadamente 22 mil pessoas inscritas. Outras 4 mil teriam participado sem inscrição.(A.B)
Reclamações e a impaciência dos motoristas curitibanos devem afastar as principais provas de corrida de rua da região central da capital paranaense. Pelo menos esta é a justificativa dos organizadores da modalidade. A medida atinge as todas as etapas do circuito da Prefeitura de Curitiba. Todas as seis etapas, previstas para este ano, deverão acontecer em bairros, em um raio de cinco quilômetros do Centro. "A gente está discutindo onde as provas serão realizadas. No Centro, tivemos muitos problemas nos últimos anos. O número de participantes cresceu, o número de carros praticamente dobrou e o motorista não tem paciência", explica o Rudimar Fedrigo, secretário de esporte e lazer da Prefeitura de Curitiba (Smel). Com a medida, uma equipe técnica da prefeitura analisa quais os pontos da cidade teriam condições de receber as etapas. "Precisamos nos aprofundar e buscar soluções que agrade a todos", completa.
Fedrigo garante, que apesar das mudanças, a Maratona de Curitiba, prevista para novembro não deverá sofrer alterações. Os 42 quilômetros passam por regiões movimentadas da cidade.
O mesmo problema encarado pela Smel debate os demais patrocinadores de provas de rua. Coordenador da Procorrer, Tadeu Natálio, optou por fazer todas as etapas do circuito longe da região central. "Até a Corrida do Centro Histórico (prevista para maio) não vai passar pelo Centro. A largada será no Passeio Público, no centro, mas já alteramos o trajeto para evitar problemas. Uma pena, pois não podemos mais passar por dentro da Rua XV", lamenta.
Segundo ele, a decisão de afastar as provas não é imposta pelo poder público ou mesmo pela polícia de trânsito. "A única coisa que eles não permitem são as largadas após as 7h30 para não atrapalhar o trânsito na região central. Com essa medida, muita gente desiste de correr", analisa Natálio.
Quem corre também sente falta de provas na região central. "Entendo que é a melhor para o trânsito, mas considero ruim para quem corre. As provas acontecem muitas vezes em locais em estrutura e sem segurança. Além disso, são ruas menos cuidadas, cheia de buracos. Eu mesmo já sofri uma lesão por causa disso", lembra Lucio Mario Milczevski, membro da comunidade Corredores de Rua de Curitiba, no site de relacionamento Orkut.
Com o aumento anual de participantes e carros nas ruas centrais, a Diretoria de Trânsito do Paraná(Diretran-PR) recomenda que sejam utilizadas vias com menor interferência no trânsito, para segurança dos atletas. "Uma das alternativas que vem sendo discutida é a ampliação do número de provas realizadas em parques públicos e vias em suas imediações. As vias do anel central são evitadas, pois todo cruzamento semaforizado necessita da orientação de agentes de trânsito ou policiais do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar e isto ampliaria o efetivo necessário para o acompanhamento da prova", avalia Josiel Martins, da Unidade de Operação de Trânsito do Diretran.
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