Sub-17
A seleção brasileira masculina sub-17 entra em campo hoje pelas oitavas de final do Mundial do México. O adversário no jogo eliminatório será o Equador, às 17 horas (de Brasília), no Estádio Omnilife, em Guadalajara. Na última rodada da fase de grupo, a equipe nacional, já classificada, empatou por 3 a 3 com a Costa do Marfim.
Promessas
Novatas se inspiram em astros santistas
Paulo Henrique Ganso e Neymar são estrelas de primeira grandeza e carregam a expectativa da nação pelo título da Copa América e, por que não, da Copa de 2014. Basicamente desconhecidas público, Beatriz (17 anos) e Thaís Guedes (18) tentam trilhar no futebol feminino os mesmos passos dos santistas com bem menos badalação e grana no bolso. O técnico Kleiton Lima vê nas promissoras atletas muitas semelhanças com a dupla de ouro e conta com elas para conquistar o título mundial inédito.
Talvez sejam elas o tempero que faltava a uma seleção já veterana de outras Copas. "Tenho certeza de que elas estão preparadas. São atletas com grande potencial", destacou o treinador.Segundo Kleiton, Bia é uma meia clássica, com visão de jogo ímpar e passe preciso. Thaís é uma atacante de drible fácil e velocidade. (AE)
A última vez que a seleção brasileira conquistou a Copa do Mundo foi com três zagueiros, em 2002. A próxima conquista mundial também poderá ser nesse esquema.
O time de Marta estreia hoje, às 13h15 (de Brasília), no Mundial da Alemanha, contra a Austrália, em busca do inédito título para o futebol feminino. O jogo será na cidade de Mönchengladbach.
A equipe que ficou marcada pela força ofensiva ganhou reforços na defesa, bem ao estilo imposto por Luiz Felipe Scolari na conquista da Copa da Ásia.
O técnico Kleiton Lima optou por um esquema de três zagueiras, reforçando a marcação. Fruto de traumas recentes: na última Copa e nas últimas duas Olimpíadas, o Brasil deu show, mas falhou nas partidas decisivas.
"Sem dúvida nossa principal preocupação é o sistema defensivo. Estamos dando uma atenção muito especial a esse setor", disse Kleiton.
O treinador brasileiro lembra que as seleções masculinas do Brasil também já sofreram com isso. "Faz parte da cultura futebolística do país. O Brasil olha do meio para frente, é difícil encontrar zagueiras e volantes, por exemplo. Nós temos uma dificuldade na bola aérea que a própria seleção masculina já teve durante anos", explicou.
Hoje, diante da Austrália, Aline Pellegrino e Érika, ambas do Santos, formarão o trio de zagueiras com Daiane, do Botucatu. Aline, 1,80 m e Érika, 1,70 m, estão entre as mais altas do elenco.
Mas o treinador avisa: a preocupação com a defesa não significa que o time será menos ofensivo do que se acostumou a ser.
"Se você olhar, é um [esquema] 352, mas ele vira um 343 e, dependendo da situação, até um 361. O fundamental é que o time não vai perder o estilo brasileiro. O Brasil joga bonito e isso passa pelo talento. E isso nós temos", afirmou Kleiton.
Marta, apesar da pouca idade tem 25 anos disputará sua terceira Copa e também diz sentir a diferença nesta seleção atual. "É um grupo bem diferente. A gente está trabalhando muito a parte defensiva, e isso é legal, pois estamos encaixando direitinho nos treinos", disse. "Nós tínhamos defensoras de alto nível nas últimas Copas, mas o Brasil só vem crescendo. Há uma mistura de meninas novas com as mais velhas, uma estrutura muito mais alta."
Na última entrevista antes da estreia, o técnico disse ainda que há uma corrente no grupo para "dividir o fardo" carregado pela estrela Marta. "A responsabilidade dela [Marta] vem com as conquistas pessoais. Mas ela não carrega essa responsabilidade sozinha. Ela, por si só, cobra-se muito. Mas aqui são 21 jogadoras que dividem esse fardo com ela", disse Kleiton.
O treinador afirmou que espera uma "suadeira danada'' da Austrália. "É o time mais jovem da competição, as jogadoras vêm juntas da base. São rápidas, boas tecnicamente", contou.
Ao vivo
Brasil x Austrália, às 13h15, no SporTV e Bandeirantes.
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