Em busca do quarto título da Libertadores, o São Paulo já traçou a estratégia para superar o Internacional, em sua sexta decisão do torneio sul-americano. A matemática é simples. O time de Muricy Ramalho quer vencer em casa, de preferência, sem tomar um gol.
O histórico, pelo menos, ajuda o tricampeão do torneio. Desde que voltou a disputar a competição sul-americana, em 2004, o São Paulo fez dez partidas de mata-mata no Morumbi. Os números impressionam. Foram nove vitórias e um empate (sem gols, diante do Once Caldas-COL). Em muitos jogos, o time atropelou seus rivais.
O que mais chama a atenção é o pequeno número de gols sofridos: dois apenas. O primeiro foi justamente no segundo duelo das oitavas-de-final, em 2004, contra o Rosario Central. O time argentino saiu na frente, mas, com dois gols, Grafite levou a decisão para os pênaltis. Aí, brilhou a estrela do goleiro Rogério Ceni.
Até 2004, o regulamento nas fases decisivas não usava como critério de desempate o gol feito como visitante. Isso entrou em vigor na edição passada, mas não vale para a final. Ou seja, mesmo se o Tricolor vencer por 3 a 2 na quarta-feira, uma vitória do Inter por 1 a 0 no Sul não garante a conquista ao Colorado.
- Mas é sempre bom não tomar gol em casa. Em uma final, já é muito difícil marcar. Se a gente conseguir fazer pelo menos um, sem tomar, já é uma ótima vantagem obtida - avisa o goleiro Rogério Ceni.
Na Libertadores-2005, por exemplo, o São Paulo não levou gol no Morumbi em nenhum jogo de mata-mata - só na fase de grupos. Já este ano, em três jogos, só o Palmeiras vazou Rogério Ceni no local, na derrota por 2 a 1, ainda nas oitavas-de-final.
Nesses dez duelos, o São Paulo marcou 23 gols - média de 2,3 por jogo. Destaque nas vitórias sobre Tigres e Atlético-PR, ambas por 4 a 0.
- Não poder tomar gol em casa é sempre uma pressão grande, ainda mais para os zagueiros. Você entra em campo sabendo que, mesmo vencendo, pode ser eliminado no outro jogo, ou mesmo em casa, caso tome um gol - comenta Lugano.
Se as duas partidas da decisão terminarem empatadas, independentemente do placar, a Libertadores-2006 só será decidida nos pênaltis caso o empate continue na prorrogação. Esta é a outra modificação feita pela Conmebol nesta etapa. Nas outras fases, as penalidades vinham logo na seqüência.
- É mais justo. Assim, a decisão da Libertadores pode ocorrer dentro do gramado - completa o zagueiro uruguaio.
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