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A contratação do meia-atacante Joélson, de 24 anos, era a grande aposta ofensiva do Paraná para o Campeonato Brasileiro. Porém, como está em litígio com o Ituano (seu ex-clube) o jogador está cada dia mais longe da Vila Capanema. A diretoria tricolor já admite desistir do negócio.

O imbróglio começou em 2005 quando o atleta, destaque do Ituano no Paulista e na Copa do Brasil, foi emprestado ao Al Hilal, da Arábia Saudita. Na volta ao Brasil, o vínculo com a equipe de Itu havia se encerrado e Joélson teria direito a liberação, mas isso não aconteceu.

Uma prorrogação por mais três anos foi registrada na CBF sem o conhecimento do jogador. A falsificação de assinatura foi reconhecida pelo departamento jurídico da entidade. Mesmo assim, a Justiça Comum concedeu uma liminar ao clube paulista que impede o meia de assinar contrato com qualquer outro clube.

"Não podemos esperar a resolução desse problemas. Não vê a questão do Caio com o Coritiba, demorou um bom tempo para resolver? O Oliveira Júnior (presidente do Ituano) entende muito de futebol e de Justiça também", afirmou o presidente do Paraná José Carlos de Miranda, se referindo à situação do jogador alviverde que também teve briga judicial com o Ituano.

Pouco antes do fim do Paranaense Joélson chegou a Curitiba e começou a treinar fisicamente enquanto não resolvia os problemas jurídicos. Agora, há praticamente um mês não aparece no clube e não existe nenhuma previsão para seu retorno.

"Enquanto ele não resolver o problema com o Ituano não adianta nem vir. Nós (o Paraná) não nos metemos com questões jurídicas de outros clubes. O Joélson interessa desde o ano passado, mas com esses problemas não dá", avisou Miranda.

Uma audiência no dia 22 de maio em Itu deve dar um fim ao caso. A última esperança é que a decisão da Justiça seja favorável ao meia.

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