Diego corre para comemorar o segundo gol do Tricolor no confronto direto com o Rio Branco contra o rebaixamento| Foto: Pedro Serápio/ Gazeta do Povo

Paraná 2x1 Rio Branco

O jogo: O Paraná entrou em campo partindo para cima, mas esbarrou na forte marcação do Rio Branco. A grande chance da primeira etapa foi do time da casa, que perdeu um pênalti com Kerlon. O segundo tempo começou movimentado e o Tricolor marcou logo dois: Léo e Diego. Com o jogo aberto, o Leão da Estradinha marcou o gol de honra, de pênalti, com Ratinho.

Paraná: Thiago Rodrigues; Paulo Henrique, Luciano Castán, Rodrigo Defendi e Lima; Maycon, Luiz Camargo, Kerlon (Vinícius), Diego (Renato) e Kelvin; Léo (Borges). Técnico: Ricardo Pinto.

Rio Branco: Fabrício; Leandro, Michael, Willian e Erlon; Duda, César Romero (Marco Antônio), Mini, Edmílson (Dudu) e Ratinho; Eduardo Salles (Negreiros). Técnico: Ney Santos.

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O discurso dos jogadores do Pa­­ra­­ná logo após o jogo de ontem contra o Rio Branco resumiu bem as dificuldades encontradas para sair da Vila Capanema com a vitória por 2 a 1, a quarta consecutiva na temporada. O que mais se escutou foi o batido clichê futebolístico de que o importante são os três pontos. No caso do Tricolor, verdade incontestável. Se ainda não foi uma exibição de levantar a torcida, o significado dela é o que vale: pela primeira vez no Estadual o time não termina uma rodada na zona de rebaixamento.

Além de escapar temporariamente da área da degola na soma dos pontos dos dois turnos, o Paraná começou o returno cavando um espaço na parte de cima da classificação da segunda metade da primeira fase – algo impensável há duas semanas. Motivo de alegria, mas não de euforia, já que o triunfo sobre o Leão da Estradinha surgiu com requintes de sofrimento, como já visto na partida contra o Corinthians-PR, no último do­­min­­go.

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Se o problema antes era levar gol e ter de correr atrás do resultado, a principal queixa da torcida agora é o fato de sair na frente no placar e dar terreno para que o adversário busque o empate. Os dois gols, anotados por Léo e Die­­go, não foram suficientes para dar tranquilidade à equipe, que cometeu um pênalti (Ratinho converteu) e ainda viu o Rio Branco assustar a meta de Thiago Ro­­dri­­gues. A explicação está no próprio elenco tricolor, recheado de jo­­vens jogadores.

O técnico Ricardo Pinto admitiu que ainda há muito o que fazer.Entretanto, preferiu valorizar o re­­sultado positivo. "Nesse momento temos de esquecer os problemas e falar e saborear a vitória", resumiu. Apesar disso, não fugiu do que ele considera ser imprescindível na sequência do campeonato. "Va­­mos trabalhar muito para man­­ter as vitórias. O fundamental é termos consciência de que precisamos aprimorar e melhorar", afirmou o treinador.

A reação do time da Vila Ca­­pa­­nema começou com a chegada do novo comandante. Boa parte dessa virada nos rumos do time é fruto do trabalho psicológico promovido por Ricardo Pinto.

Vários elogios partem dos jogadores para o treinador. Re­­conhecimento devolvido de bate-pronto para quem está em campo. "Só organizei e faço parte desse time. Quem tem todo o mérito são os meninos", aponta.

A prioridade, agora, é manter o ritmo para se distanciar dos últimos colocados na classificação geral para espantar de vez o descenso. Para isso, o Paraná precisa passar pelo Coritiba no fim de semana. Só que desde 1996 o Tricolor não derrota o rival no Couto Pereira.

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