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A cara do sofrimento: Paulo César Silva, vice de futebol do Tricolor | Albari Rosa/Gazeta do Povo
A cara do sofrimento: Paulo César Silva, vice de futebol do Tricolor| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Uma terça-feira sombria na vida do Paraná. Por decisão unânime do Superior Tribunal de Justiça Des­­portiva (STJD), o clube perdeu a queda de braço para o Rio Branco e foi rebaixado à Segunda Divisão do Campeonato Paranaen­­se. Sofri­mento que pode aumentar ainda mais no sábado (26), quando o Tricolor decide, contra o Bragan­­tino, na Vila Capanema, sua permanência na Série B nacional – precisa de um empate para escapar.

Sequência negativa que projeta um cenário terrível em 2012. O Paraná passará os primeiros quatro meses praticamente sem jogar (o calendário prevê apenas a Copa do Brasil), pois a Segundona local começa em maio, juntamente com a Se­­gunda Divisão do Bra­si­leiro – se o time cair no Nacional, o início da Série C é normalmente em julho.

Ou seja, com duas competições paralelas, o Tricolor tem de se preparar para montar um elenco robusto. Ou destacar os juniores para buscar o acesso local.

Tudo isso com as finanças ainda mais debilitadas. Além de ficar sem o dinheiro da bilheteria dos jogos por quase todo o primeiro semestre, o clube deixará de arrecadar cerca de R$ 650 mil da cota de tevê do Estadual.

O presidente da Fe­­de­­ração Para­naense de Futebol (FPF), Hélio Cu­­ry, acabou com qualquer possibilidade de alteração no cronograma da Divisão de Acesso, antecipando a competição como forma de beneficiar os paranistas. Segun­do ele, nenhum dos outros nove times participantes têm condições de se organizar para começar o campeonato no início do ano. "Temos um calendário de janeiro a dezembro, começando pela Série A e terminando com a C. Essa é a regra do jogo e não vai mudar. O problema é da diretoria do Pa­­raná", afirmou.

Em meio ao turbilhão de notícias ruins, tanto a atual diretoria tricolor, liderada por Aquilino Romani, quanto a que acaba de ser eleita, capitaneada por Ru­­bens Bohlen, optaram pelo silêncio. Passaram o dia se refazendo do susto (foram pegos de surpresa com a decisão do STJD) e em reuniões, sem atender aos pedidos de entrevista.

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