![Tricolor em queda livre A cara do sofrimento: Paulo César Silva, vice de futebol do Tricolor | Albari Rosa/Gazeta do Povo](https://media.gazetadopovo.com.br/2011/11/4a2d6e7d73af0d62512e323cfa07aabc-gpLarge.jpg)
Uma terça-feira sombria na vida do Paraná. Por decisão unânime do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o clube perdeu a queda de braço para o Rio Branco e foi rebaixado à Segunda Divisão do Campeonato Paranaense. Sofrimento que pode aumentar ainda mais no sábado (26), quando o Tricolor decide, contra o Bragantino, na Vila Capanema, sua permanência na Série B nacional precisa de um empate para escapar.
Sequência negativa que projeta um cenário terrível em 2012. O Paraná passará os primeiros quatro meses praticamente sem jogar (o calendário prevê apenas a Copa do Brasil), pois a Segundona local começa em maio, juntamente com a Segunda Divisão do Brasileiro se o time cair no Nacional, o início da Série C é normalmente em julho.
Ou seja, com duas competições paralelas, o Tricolor tem de se preparar para montar um elenco robusto. Ou destacar os juniores para buscar o acesso local.
Tudo isso com as finanças ainda mais debilitadas. Além de ficar sem o dinheiro da bilheteria dos jogos por quase todo o primeiro semestre, o clube deixará de arrecadar cerca de R$ 650 mil da cota de tevê do Estadual.
O presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Hélio Cury, acabou com qualquer possibilidade de alteração no cronograma da Divisão de Acesso, antecipando a competição como forma de beneficiar os paranistas. Segundo ele, nenhum dos outros nove times participantes têm condições de se organizar para começar o campeonato no início do ano. "Temos um calendário de janeiro a dezembro, começando pela Série A e terminando com a C. Essa é a regra do jogo e não vai mudar. O problema é da diretoria do Paraná", afirmou.
Em meio ao turbilhão de notícias ruins, tanto a atual diretoria tricolor, liderada por Aquilino Romani, quanto a que acaba de ser eleita, capitaneada por Rubens Bohlen, optaram pelo silêncio. Passaram o dia se refazendo do susto (foram pegos de surpresa com a decisão do STJD) e em reuniões, sem atender aos pedidos de entrevista.
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