O rodízio de camisas do Paraná na temporada acabou na vitória sobre o Figueirense, no domingo. A constante rotação entre o modelo quadriculado, o listrado, o tradicional (dividido ao meio entre azul e vermelho) e o branco (usado quando o adversário veste cores semelhantes às paranistas) marcou a trajetória tricolor no ano e causa insatisfação na maior parte da torcida.
A comunidade do clube no orkut site de relacionamento da internet possui até um tópico pedindo a fixação da camisa tradicional como a titular para a seqüência dos jogos. O modelo foi utilizado pela primeira vez em 2006 na reinauguração da Vila Capanema, no triunfo ante o Fortaleza, há uma semana, mas diante o Figueira, o uniforme voltou a ser o contestado xadrez.
A explicação da direção é que a Joma (fornecedora de material esportivo) ainda está fabricando uma nova leva da vestimenta preferida dos tricolores.
Contra o Internacional, no sábado, o time jogará de branco já que os colorados como mandantes têm preferência para usar o vermelho. A partir do compromisso com a Ponte Preta, no dia 4 de outubro, o traje volta a ser a convencional.
"Pelo estatuto do clube a camisa 1 é a bicolor. Utilizamos a quadriculada desde o início do ano para termos um impacto com a chegada de um novo fornecedor de material. Mas agora essa camisa (a xadrez) já ficou para a história e a número três é a listrada", revela o gerente social Luís Carlos Casagrande.
O principal temor dos torcedores é quanto a falta de identidade que a equipe pode ter sem a fixação de uma camisa. Durante o mês de setembro, a equipe da Vila usou os quatro estilos de fardamento entre o Nacional e a Sul-Americana.
"Temos que definir uma camisa e tem de ser a dividida ao meio, que ninguém tem igual. Senão fica sem identidade", reclama o torcedor conhecido como Travado, presidente da organizada Esquadrão Tricolor. "Quando o Paraná lutava para não cair tinha uma camisa bonita. Agora que crescemos a camisa é feia e cheia de patrocínios", reforça a paranista Adriana de Souza.
Atualmente o uniforme do Paraná conta com mensagens de patrocinadores nas mangas da camiseta, no peito, nas costas e dos dois lados dos calções. Entre os jogadores, a preferência também é pelo retorno do uniforme bicolor.
"Comentamos no vestiário que a camisa usada contra o Fortaleza era a mais bonita. Foram tantas mudanças e tantos patrocinadores diferentes que nem de presente é possível dar", admite o zagueiro Gustavo.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo