Plantel é incógnita para 2009
"Vamos decidir com bastante calma e só divulgar nomes depois de conversar com os atletas", afirmou o presidente Aurival Correia, sobre a definição dos jogadores que não ficam na Vila Capanema para 2009. Ele próprio havia declarado que ontem seria divulgada a lista de dispensas, o que acabou não acontecendo. "Eu e o (Paulo) Comelli continuamos conversando sobre isso", disse.
A previsão é que ainda esta semana a situação dos atletas especialmente a dos que já têm contrato vencido ou por vencer até o fim do ano seja definida. O novo plantel inicia a pré-temporada no dia 2 de janeiro. Além de definir quem vai, comissão técnica e diretoria começam a pensar em reforços, embora ninguém divulgue nomes, nem mesmo Comelli.
Entre os atletas que o Tricolor pretende manter está o zagueiro Leandro, que chegou à Vila Capanema emprestado pelo J. Malucelli até 31/12/2008. Segundo o presidente do Jotinha, Joel Malucelli, a proposta para levar o zagueiro de vez terá de ser muito boa. "Queremos fazer uma equipe muito boa para a próxima temporada. Vamos repatriar nossos jogadores que estão em outros clubes. Ele (Leandro) será nosso titular absoluto", afirma o dirigente. (AB)
As dificuldades financeiras em 2009, recorrentes no discurso da diretoria do Paraná, começam a ser vistas na prática já este ano. A começar pela redução da folha de pagamento, que, segundo o vice-presidente de finanças Waldomiro Gayer Neto, não deve ultrapassar R$ 250 mil por mês. Em 2008, foi de R$ 450 mil.
Na prática, isso quer dizer que o elenco da nova temporada estimado em 25 atletas deve ter uma média salarial de R$ 10 mil. "Uns jogadores devem nos custar mais, outros, ter um salário menor", disse Gayer Neto.
Assim, alguns jogadores da atual equipe terão de aceitar receber menos do que hoje se quiserem permanecer no time da Vila Capanema, informou o presidente Aurival Correia.
Procura-se um diretor
Ter de manter-se dentro do orçamento também resultou na dificuldade para remontar o departamento de futebol. A procura por um vice-presidente para a área, cargo sem dono desde agosto, com o afastamento de Vavá Ribeiro, tornou-se mais urgente com a saída do diretor de futebol Paulo Welter, que abriu mão do cargo após o último jogo do Tricolor na Segundona, na sexta-feira (o time perdeu por 3 a 1 para o Santo André).
Como a necessidade de evitar gastos impossibilita a contratação de profissional remunerado, reconhece Correia, a tendência é que a função continue sem titular. A solução é encontrar um novo vice-presidente de futebol, cargo não-remunerado.
Ocimar Bolicenho o ex-presidente paranista é hoje diretor de futebol do rebaixado Marília foi cogitado. Mas o que impediu o progresso das negociações foi justamente o fato de o Paraná não poder pagar pelo trabalho. Bolicenho é remunerado no MAC.
"Vamos procurar entre a nossa diretoria alguém para ocupar essa função. Todos os nomes estão sendo cogitados", disse Correia. A exceção seria o vice-presidente das categorias de base, Marlo Litwinski. "Não poderia aceitar o cargo, prefiro ficar só cuidando da base, que é a melhor forma de investir no profissional", afirmou Litwinski.
Outros nomes, como o de Márcio Villela (vice-presidente), Aquilino Romani (2º vice-presidente) e Gayer Neto, foram sondados para assumir a função.
"Fui consultado e gostaria de assumir. Mas não tenho tempo, seria incompatível com minha atividade profissional", afirmou Gayer. Romani também disse que não assumirá o cargo. "Teremos reuniões esta semana que devem definir um nome", apontou.
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