Há exatos 30 anos um clube de Curitiba era pela última vez rebaixado no Campeonato Paranaense. Com a pior campanha entre participantes do Estadual de 1981, o Pinheiros que em 1989 se fundiu com o Colorado e formou o Paraná - teve de disputar a Segunda Divisão no ano seguinte, quando foi campeão e retornou à elite. Além da relação embrionária entre tricolores e o extinto clube da Vila Guaíra, os anos dos respectivos rebaixamentos guardam diversas coincidências.
O Campeonato Paranaense de 1981 teve uma configuração parecida com o de 2011. A competição também teve 12 clubes, com um sistema de disputa em dois turnos, em que o time de menor pontuação na soma deles seria rebaixado. O Pinheiros terminou com 18 pontos, um a menos do que o Toledo, então concorrente direto para fugir do descenso. A luta entre os dois envolveu também os bastidores dos tribunais (leia mais ao lado), assim como se encaminha atualmente o quadro entre Paraná e o Rio Branco.
Mas se for para analisar o elenco, as semelhanças terminam. "Foi feito um mau trabalho no começo do ano para contratar muitos veteranos", recorda Ribamar, atacante do time de 1981. "Aquele Pinheiros era um time experiente e melhor do que o Paraná de hoje", analisa o ex-jogador Dionísio. "Tudo no futebol é uma aposta e não se sabe direito o resultado que vai ter. Aquele time de veteranos, no caso, não deu certo", comenta o meia Casinha, que também jogou no time que encarou a Segundona local.
Na lembrança dos jogadores da época está uma campanha ruim e que mereceu o descenso, mas também que o fracasso transformou a busca pelo acesso em questão de honra. "A volta foi como eliminar a nossa culpa", descreve Casinha. A campanha do título de 1982 foi irrepreensível. A equipe daquele ano teve apenas uma derrota durante a caminhada e ainda fez o artilheiro da competição, Válter, com 13 gols. "Foi um campeonato muito difícil, principalmente pela cobrança para voltar à elite", conta o goleador da época.
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