Com o fim da Série B, o Paraná tenta agora encurtar o período de ociosidade. Na teoria, o recesso da bola na Vila Capanema pode durar até seis meses, graças ao rebaixamento para a Segundona estadual.
Mas o clube pediu à Federação Paranaense de Futebol (FPF) a antecipação do início da competição para fevereiro para evitar que o calendário do Regional entre em conflito com o da Segunda Divisão do Brasileiro, também concentrado no segundo semestre.
"Mas o Hélio Cury [presidente da FPF] diz que os demais clubes teriam dificuldade com a antecipação, porque contratam jogadores da Série A. Porém, quem sabe, conseguimos um patrocinador para a competição", torce o vice-presidente de futebol tricolor, Paulo César de Silva.
Em março, o clube deve disputar a primeira fase da Copa do Brasil, mas ainda espera a confirmação da CBF e a definição dos confrontos. Em campo, o torcedor mais uma vez será apresentado a um time completamente reformulado, ainda sem técnico definido. O retorno aos treinos está programado para início de janeiro.
Do atual elenco, apenas dez jogadores têm contrato para 2012, sendo que seis encerram o vínculo no primeiro semestre. Giancarlo negocia sua ida para a Portuguesa e afirma ter outras propostas da Ásia.
Cambará também avalia propostas de clubes paulistas. Com vínculo até o final do próximo ano, somente Luís Carlos, Thiago Rodrigues, Jociel Henrique e Igor. Despedem-se do Tricolor até julho os laterais Lisa e Henrique e os meias Douglas Packer e Bruninho, caso não haja renovação do contrato.
Se não conseguir antecipar o estadual para o primeiro semestre, não será surpresa se o time júnior for convocado para jogar a Copa do Brasil. Enquanto isso, os poucos remanescentes do time principal serão emprestados para outros clubes, com o compromisso de retornar para jogar a Taça de Prata local e o Nacional.
Voltar a utilizar a Vila Olímpica, no Boqueirão, que desde a inauguração do Ninho da Gralha, em Quatro Barras, segue subutilizada, próxima do abandono, é outra novidade para 2012.
Extracampo, a diretoria terá também que encontrar soluções para antigos problemas, como a falta de verba para manter a equipe e a bagunça organizacional na diretoria do clube que marcou 2011.
Certo é que o Paraná terá um diretor de futebol remunerado. "Vamos ainda ter momentos difíceis em 2012. Mas vamos reerguer o clube", falou Paulão.
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