O Paraná será julgado amanhã no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela invasão de campo do torcedor Edmílson Ribeiro Gouveia na vitória por 6 a 1 sobre o Fluminense, no Pinheirão (8/10). Na ocasião, a diretoria do clube tomou todas as providências cabíveis: identificou o torcedor e registrou o boletim de ocorrências. O lado irônico da história é que Edmílson torcia para o Coritiba, já que entre suas coisas foi encontrada uma carteirinha de sócio da Torcida Organizada Império Alviverde.

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Denunciado no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), caso seja considerado culpado pelos auditores, o Tricolor perderá o mando de uma a três partidas e receberá multa que pode variar entre R$ 50 mil a R$ 500 mil. Assim, terá de atuar longe do Pinheirão e com portões fechados, o que comprometeria a realização do jogo com o Internacional em Cascavel, no dia 3 de novembro. A diretoria já gastou a cota de R$ 200 mil que recebeu pela transferência da partida para o interior do estado.

"Estou juntando toda a documentação preventiva para mostrar que não houve omissão do clube. Foi apenas um acidente", explicou Domingos Moro, advogado contratado para defender o clube. "Pode ser que o fato do garoto torcer para o Coritiba ajude também na nossa defesa", acrescentou o jurista. Os dirigentes vão aguardar o resultado do julgamento para tomar uma providência com relação ao duelo com o Colorado. (CEV)

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