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O orçamento paranista vem sendo motivo de muitas contas para a diretoria desde o rebaixamento à Série B. Para esta temporada, a situação já era mais grave em decorrência dos excessivos gastos para fugir da Terceirona em 2008. E piorou. O clube teve outra má notícia logo no início do ano: seu atual patrocinador, a Providência, empresa que produz não-tecido, não tem mais interesse na parceria.

O fato, porém, não tirou o sono da diretoria. "Não adianta se apavorar. A gente dá um jeito", disse o presidente Aurival Correia.

Ele afirma que o valor da rescisão do contrato, inicialmente firmado até dezembro, amenizaria os prejuízos pelo rompimento. Além disso, se apega à garantia de receber valores referentes a negociações de jogadores. A venda do meia Giuliano para o Internacional, no fim do ano passado, vai render 15 parcelas de cerca de R$ 133 mil, que vão ajudar a cobrir a folha salarial de comissão técnica e jogadores, hoje em R$ 400 mil – o teto apenas com atletas seria de R$ 250 mil, mas já estourou.

Em breve, o clube vai lucrar com a ida de Jéfferson para a Fiorentina. "Tivemos uma proposta para receber os 5% como clube formador sem entrar em litígio. É um valor com desconto, mas ainda assim interessante", confirmou. (AB)

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