O jogo
No primeiro tempo, atuando no 3-5-2, o Paraná permitiu que o Cianorte dominasse as jogadas e abrisse o placar com Alemão. Na etapa final, jogando no tradicional 4-3-3, o Tricolor melhorou e chegou à virada, com Carlinhos e Lúcio Flávio, de pênalti.
Se o jogo diante do Cianorte era uma espécie de prévia para a atuação paranista na próxima quarta-feira (24), contra o São Bernardo, pela Copa do Brasil, a vitória por 2 a 1, de virada, nesse sábado (20), na Vila Olímpica demonstrou algo importante: a mudança tática ensaiada pelo técnico Toninho Cecílio pode trazer complicações à classificação Tricolor no torneio nacional.
Enquanto atuou no "novato" 3-5-2, sistema almejado pelo treinador contra os paulistas, o Paraná jogou mal e foi surpreendido pelo Cianorte, que abriu o marcador com Alemão. No segundo tempo o time voltou para o 4-3-3, dominou o meio de campo e se beneficiou da expulsão de Leandro Bitton para chegar à virada com Carlinhos e Lúcio Flávio, em cobrança de pênalti (lance contestado pelo time do interior).
"Testei a formação [com três zagueiros] porque em competição mata-mata a equipe tem de saber jogar em dois, três sistemas, a equipe tem de ser ágil para mudanças", justificou Cecílio, que não adiantou como irá escalar o Tricolor na quarta-feira. "É um jogo que precisamos definir, não vamos ter possibilidade do erro", completou.
O Cianorte protestou após o duelo. "A arbitragem [de Rafael Traci] não teve critério no lance do pênalti e também não deu o segundo amarelo para o Lúcio Flávio. Saímos prejudicado e a arbitragem teve influência nisso", disparou o lateral Thiago Ferreira.
Com o resultado, o Leão do Vale não se livrou do risco do rebaixamento e precisa de um ponto contra o Nacional, na última rodada, para se garantir na Série A em 2014.