Atlético e Coritiba mudaram os técnicos antes do início da 17ª rodada do Brasileirão – ambos estão iniciando o terceiro trabalho na temporada para o comando técnico. Entretanto, de acordo com o Footstats, a troca de treinadores ao longo do campeonato não resulta em nada em 60% dos casos.
É uma espécie de placebo, medicamento neutro, sem efeito algum, mas com algum resultado psicológico. E detalhe: os 40% que ‘deram certo’ não foram suficientes para elevar um time à Libertadores.
TABELA: jogos e classificação da Série A
As estatísticas foram feitas com base nos Brasileiros de 2015 e 2016, com técnicos que ficaram à frente do clube em, pelo menos, cinco rodadas. Ao todo, 20 das 33 trocas de técnicos não melhoraram em nada a classificação da equipe. Ou seja, os clubes não subiram nenhuma posição.
Entre as 13 mudanças que alçaram os clubes, oito avançaram de uma a três colocações, dois subiram de quatro a seis posições e outras duas equipes conseguiram sete a nove lugares mais altos na classificação.
O Santos, em 2015, com Dorival Júnior, alcançou o feito de subir mais de nove posições na tabela do Brasileirão. Na ocasião, Dorival aumentou o aproveitamento do Peixe de 29,5% para 64% na competição. Porém, mesmo sendo a exceção, o Santos não se classificou para a Libertadores.
No final das contas, nenhuma dessas 33 mudanças classificou o clube para a Libertadores.
Furacão pressionado e Coxa querendo fazer história
Com esses números, as chegadas de Fabiano Soares no Furacão e Marcelo Oliveira no Coxa são desanimadoras.
Contratado para assumir o lugar de Pachequinho, Oliveira vai reestreiar no banco de reservas do Alviverde às 16h deste domingo (30), quando o Coritiba enfrenta o Atlético-MG. Contrariando os números, o comandante de 62 anos já declarou que o objetivo do clube do Alto da Glória é terminar dentro do G6 e ir para a Libertadores. Atualmente, o Coxa é o 15º colocado, com 19 pontos.
No caso do Rubro-Negro, Fabiano Soares comanda o primeiro time brasileiro da sua carreira, construída em Portugal e na Espanha. Com dois jogos dentro da Arena da Baixada - empate sem gols contra o Botafogo e a derrota por 2 a 0 diante a Ponte Preta, o treinador vai vendo a pressão aumentar no início de seu trabalho.
Com os dois resultados pouco satisfatórios dentro de casa, o técnico ainda não conseguiu subir nenhuma posição na tabela. Ao invés disso, caiu uma - o Atlético é o primeiro time fora da zona de rebaixamento, na 16ª posição, com 17 pontos.
Tirando o Brasileirão de lado, o próximo desafio do técnico é pela Copa do Brasil. Nesta quinta-feira (27), às 21h45, o Atlético recebe o Grêmio pelo jogo de volta das quartas de final. Na partida de ida, quando Eduardo Baptista ainda treinava o Rubro-Negro, os gaúchos golearam por 4 a 0, complicando ainda mais a vida do Furacão.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas