O amazonense Sandro Viana entrou no Troféu Brasil como anônimo e saiu como estrela. Não pode ser considerado propriamente uma revelação, pois já chegou aos 30 anos, foi bicampeão brasileiro universitário e tinha boas marcas no ranking nacional. Mas nem em seus planos mais otimistas ele pensava que venceria a prova mais nobre do atletismo, os 100 metros rasos, e conseguiria, em pouco mais de um mês, vaga para o Pan, índice para o Mundial de Osaka, em agosto, e pré-convocação para a Olimpíada de Pequim, em 2008. "O furacão está passando hoje (ontem) e amanhã (hoje) só vão sobrar as cinzas", filosofou. "Não vejo a hora de sentar com o (técnico Katsuhiko) Nakaya e conversar sobre tudo o que aconteceu."
No Pan do Rio, Sandro está classificado para os 100 e os 200 metros rasos, além do revezamento 4 x 100 m.
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