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Almanaque

Não foi desta vez que o Paraná melhorou a performance como visitante no Brasileiro. A derrota de ontem, para o Sport, foi a sexta seguida do Tricolor longe da Vila Capanema.

O histórico paranista contra o Leão da Ilha do Retiro ainda é favorável. São cinco vitórias, um empate e três derrotas. Cada time marcou nove gols no duelo.

Havia nove anos que o Paraná não jogava na Ilha de Retiro. Na partida anterior, em 98, 4 a 1 para o Leão. No outro duelo no Recife, em 96, o Paraná venceu por 1 a 0.

O craque - Carlinhos Bala

Com um gol e dribles desconcertantes, atormentou a zaga paranista.

O bonde - Araújo

Ineficiente na marcação e inoperante no apoio ao ataque.

O guerreiro - Vinícius Pacheco

Comandou a insuficiente reação paranista no segundo tempo.

Aconteceu o que a torcida paranista mais temia. O Paraná voltou a jogar mal, perdeu para o Sport por 3 a 1, ontem, na Ilha do Retiro, e caiu para a 17.ª posição na classificação, na zona de rebaixamento do Brasileiro. Não poderia ser diferente para um time com a zaga mal posicionada, a meia-cancha pouco criativa, alas que não marcaram nem apoiaram e um esquema que demorou a ser alterado. Para coroar a má jornada, Josiel fez falta.

O resultado fez justiça ao jogo. O Rubro-Negro pernambucano mandou na partida do início ao fim e, mesmo apresentando um futebol sem brilho, não teve dificuldades para impor a sexta derrota consecutiva ao time da Vila Capanema fora de casa.

O primeiro lance de perigo do jogo deu a tônica do que viria a acontecer nos 45 minutos iniciais da partida, com o Sport confiando na bola parada e a zaga paranista batendo cabeça e perdendo os rebotes. Logo aos dois minutos, o ex-atleticano Luisinho Netto cobrou falta da intermediária no vazio deixado pela defesa Tricolor na pequena área. O atacante Romerito não precisou nem tocar na bola para ver o volante Beto empurrar para o fundo das próprias redes.

A desvantagem no placar obrigou o time paranista a buscar o ataque e tornou a partida muito movimentada, com chances de gol para ambos os lados. Contudo, pouco a pouco foi se evidenciando que o 3–6–1 armado por Lori Sandri não surtiria o efeito esperado.

Lima, o único atacante na tática de Lori, ficou isolado. Os alas não apoiaram e os meias raramente se aproximaram da grande área do time da casa. As melhores chances do Paraná aconteceram justamente no breve período de 10 minutos em que Lima teve a companhia de Éverton e de Batista. O castigo veio aos 41 minutos, quando, em um contra-ataque, Da Silva ampliou para o Leão da Ilha.

A entrada de Vinícius Pacheco no lugar de Toninho no intervalo melhorou um pouco o jogo para o Paraná, que ainda assim continuou levando sufoco e poucas vezes chegou com perigo à meta de Magrão.

O jogo se arrastava quando Jeffe, que tinha acabado de entrar no lugar de Lima, diminuiu de cabeça no seu primeiro lance. O time se animou, mas faltou qualidade técnica para empatar, até que Carlinhos Bala pôs água fria na fervura paranista e marcou o terceiro.

O Paraná entra agora em uma semana decisiva. Além de tentar resgatar o ânimo de seus jogadores, Lori já tem um problema para o jogo contra o Atlético. O zagueiro Daniel Marques ficará de fora por ter tomado o terceiro amarelo.

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