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Jogadores do Atlético comemoram o gol marcado graças a um pênalti inexistente assinaldo pelo fraco árbitro Jailson Macedo Freitas | Pedro Serápio/ Gazeta do Povo
Jogadores do Atlético comemoram o gol marcado graças a um pênalti inexistente assinaldo pelo fraco árbitro Jailson Macedo Freitas| Foto: Pedro Serápio/ Gazeta do Povo
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Dois pênaltis inexistentes, duas equipes mais preocupadas em marcar do que jogar, um empate justo e que agradou aos dois lados. O 1 a 1 entre Atlético e Corinthians, ontem, na Arena da Baixada, pouco mudou alterou a situação dos dois times no Campeonato Brasileiro.

Enquanto o Furacão se mantém a três pontos da atual zona que classifica à Libertadores, essa é a mesma diferença do Timão na perseguição ao líder Fluminense. Para não ter a si­­tuação alterada, contudo, o Atlé­­tico torce para o Santos, ho­­je, contra o Botafogo.

Mas mesmo antes do fechamento da rodada, uma coisa é certa: o empate selou de vez a boa fase do time atleticano, que não perde há seis jogos. Nas últimas partidas, foram quatro vitórias e dois empates. E a certeza, no discurso dos jogadores, de que, nesta edição do Nacio­­nal, o clube poderá brigar por algo melhor do que apenas se contentar em se manter na Sé­­rie A.

"Em um campeonato tão disputado, é muito difícil ficar seis jogos sem derrota. O primeiro tempo foi muito truncado, mas no segundo achamos o nosso jogo. Nos superamos. Mas foi justo", disse o meia Branquinho, que aponta o alvo a ser mirado. "Podem ter certeza de que va­­mos brigar pela Libertadores."

Pelo jogo de ontem, no en­­tanto, para que isso ocorra o Rubro-Negro terá ainda de melhorar bastante. Para se ter uma ideia, o time de Paulo Ce­­sar Carpegiani só teve uma chance clara de gol. Com Maikon Leite, aos 40 minutos do segundo tempo. Mas o jogador chutou para fora.

Assim, o jogo ficou marcado pelos erros de Jaílson Macedo Freitas que marcou dois pênaltis que não existiram. O primeiro de Wagner Diniz, uma bola na mão. Ronaldo abriu o placar. O segundo, no mesmo jogador do Atlético, que se atirou dentro da área com a chegada da marcação. Maikon Leite empatou.

"Falei no vestiário que a com­­pensação poderia ocorrer", disse o técnico Adílson Batista, do Corinthians. "Ele deu um toque ali, né...", falou, meio sem graça, Wagner Diniz. "Foi igual lá", completou.

O resultado, contudo, agradou Carpegiani que elogiou o desempenho da equipe e destacou o empate principalmente por ser contra uma equipe de Adílson, um técnico bastante estrategista.

"O time foi bem, contra uma equipe que eu considero a principal candidata ao título. Mas nós estivemos mais pertos da vitória do que o Corinthians. O problema foi que tivemos dificuldade de criação. As duas equipes ficaram devendo, mas nos ficamos mais perto e o Corinthians sentiu. Esse ao menos foi o jogo que vi", disse o técnico que achou o árbitro rigoroso na marcação dos pênaltis. "Acho que houve muito rigor dele".

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