Após diversas denúncias de ciclistas que utilizam substâncias consideradas ilícitas para melhorar o desempenho nas provas, a desconfiança recai agora sobre as bicicletas. O ex-competidor Davide Cassani afirmou que havia testado um aparelho motorizado que poderia ajudar a um atleta inescrupuloso.
A potência extra viria por meio de uma bateria instalada no quadro da bicicleta. A declaração foi feita a uma emissora de televisão italiana. Apesar de não acreditar que os ciclistas utilizem este recurso com o propósito de terem uma vantagem na performance, o presidente da União Internacional Ciclística (UCI), Pat MacQuaid, afirmou que na reunião rotineira com os fabricantes de bicicletas, na próxima segunda-feira, o assunto estará em pauta.
"Nós não temos nenhuma crença que neste momento isto possa ser um fato. Mas nós queremos ter certeza que a UCI esteja na posição de controlar qualquer uso que não seja de uma forma justa", argumentou o dirigente.
O mundo do ciclismo ficou abalado no mês passado, quando o norte-americano Floyd Landis acusou o heptacampeão da Volta da França, Lance Armstrong, de ter sido campeão em uma competição na Suíça, em 2001, sob o efeito de doping. A denúncia também está sendo investigada pela UCI.
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