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A Uefa vai abolir os amistosos entre suas seleções e está prestes a causar um terremoto no calendário internacional do futebol. A entidade anunciou que, a partir de 2018, vai criar uma Liga das Nações, competição entre seleções que irá durar todo o ano (em anos pares) e que será disputada justamente nas datas que a Fifa reserva para amistosos pelo mundo. Os organizadores dos jogos do Brasil e a CBF já temem por prejuízos.

A partir de setembro de 2018, os 52 países da continente serão repartidos em quatro divisões e quatro seleções estarão classificadas diretamente para a Eurocopa de 2020. Cada time jogará cerca de seis partidas em fases iniciais, até que haja uma semifinal e final do torneio disputadas em junho de 2019. Sempre em datas que eram reservadas para amistosos.

A demonstração de força da Europa vem em um momento único para o continente. As três últimas Copas foram vencidas por seleções europeias e, no Mundial no Brasil, mais de 75% dos jogadores atuavam em clubes europeus. A Liga dos Campeões se transformou no evento mais rentável do futebol e, diante da crise de corrupção na Fifa, patrocinadores já avaliam concentrar suas estratégias na Uefa. "O que levou a criação da Liga das Nações é a integridade do esporte, já que cada vez mais as federações, treinadores, jogadores e torcedores consideram os amistosos como eventos que não garantem uma competição esportiva adequada", indicou a Uefa em nota.

A iniciativa cria obstáculos ao Brasil. Hoje, os amistosos estão entre os principais mecanismos para a captação de recursos da CBF e todo o marketing está baseado nessas "aparições" da seleção.

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