(AE) A manifestação racista contra Kléber coincidou com a conferência "Unidos contra o Racismo", organizada pela Uefa, em Barcelona. Na quarta-feira, 400 delegados das 52 confederações filiadas à Uefa se reuniram no estádio Camp Nou. "Não temos feito uso total do poder que está ao nosso alcance" disse o diretor geral da Uefa, Lars-Christer Olsson, que acredita que penas mais severas não serão suficientes para acabar com o problema e crê ser fundamental um programa de educação a respeito do problema.
"Os racistas não são estúpidos. Tudo seria mais simples se isso fosse verdade. Temos de educá-los e fazê-los mudar de atitude", disse.
A Uefa deseja que as ligas européias adotem normas contra o racismo para a próxima temporada e ameaça expulsar os clubes envolvidos em seguidos casos de racismo. "A Fifa e a Uefa têm de aprovar sanções pesadas, mas é preciso que as confederações nacionais e os clubes fiscalizem a sua aplicação", disse Olsson.
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