O clima de guerra entre as duas principais torcidas organizadas do Atlético, que comumente se enfrentam na Praça Afonso Botelho depois dos jogos disputados na Arena, está tirando o sono da diretoria rubro-negra. Presidente do clube, Marcos Malucelli propôs à Ultras que mudasse de lado durante as partidas, passando a se concentrar no setor Madre Maria, atrás do gol de fundos do estádio. A uniformizada recusou, preferindo continuar no espaço Buenos Aires, bem ao lado da rival Fanáticos.
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Não custa lembrar
A intolerância entre as duas facções começou neste ano, após a Fanáticos expulsar de seu quadro dezenas de torcedores, a maioria pertencente ao extinto comando Zona Sul, uma das várias ramificações dentro da organizada. A alegação dada para a saída é que o grupo não aceitava as ordens da diretoria, atuando como uma força paralela dentro da Fanáticos. A ala migrou para a Ultras, formando a Ultras Sul, que passou a medir forças literalmente com a rival.
Preocupação extrema
A negativa da Ultras de mudar de posição e os constantes embates reforçaram a tese de Malucelli de que hoje as torcidas uniformizadas são a principal preocupação do Atlético em relação à organização do jogo. O temor é que o próximo "duelo" aconteça dentro do estádio, prejudicando a imagem do clube, que poderia ser apenado pela Justiça Desportiva.
Sem glamour 1
No mesmo momento em que a delegação do Coritiba desembarcava no hotel, localizado na Praia do Leme, no Rio, antes da partida que carimbou o retorno à Série A, contra o Duque de Caxias (9/11), funcionários de uma distribuidora de bebidas entregam o pedido ao estabelecimento. À medida que os jogadores entravam no hotel, ouviam o comentário perturbador: "Esse não é famoso, esse não é famoso... ".
Sem glamour 2
A conversa dos entregadores despertou a ira do meia Rafinha. "Ô, meu irmão, aqui não precisa ser famoso. Precisa jogar bola", disse, recebendo a réplica de imediato: "Precisa ser famoso, sim!", cravou um deles, em bom "carioquês".
A Copa de Beto Richa
Por determinação do governador eleito Beto Richa (PSDB), o projeto que coloca os recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE) do estado à disposição da construtora que vencer a licitação para a remodelação da Arena deve ser aprovado sem sustos pela Assembleia. A informação é do deputado estadual Ademar Traiano (PSDB), que a partir de janeiro assume a liderança do novo governo na Casa.
Sem luz
Já os projetos que tramitam em relação ao patrocínio da Copel aos times de futebol e à utilização do nome da empresa para batizar os estádios de Atlético, Coritiba e Paraná seguem parados na Comissão de Constituição e Justiça . De acordo com o deputado Artagão Jr. (PMDB), a comissão deve dar um parecer na terça sobre o contrato de concessão de direito de nome. Se aprovada, vai para votação em plenário.
Colaborou Marcio Reinecken.
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