São Paulo (Folhapress) Jogadores e torcidas costumam dar atenção especial a clássicos estaduais, mas a verdade é que o Palmeiras x Santos de hoje surgiu na hora errada para ambos. Cedo demais para ser decisivo no Brasileiro, o jogo das 16h no Parque Antarctica pode servir só para abalar o moral dos dois, que têm outros alvos na semana.
O Santos quer ser semifinalista da Copa do Brasil, torneio em que o Ipatinga resistiu na Vila e tem a vantagem do 0 a 0 na volta. O reanimado Palmeiras sonha com a vaga para as quartas-de-final da Libertadores, que define na quarta com o São Paulo, no Morumbi.
"Se fosse para pedir a Deus uma vitória em um dos dois clássicos, eu diria 100% o São Paulo", afirmou o goleiro Sérgio, do Palmeiras. Mesmo diante de um quadro ruim: se não vencer o Santos, será o quinto clássico paulista sem vitória do time do Parque Antarctica, que jogou cinco em 2006.
Para tirar o peso de seu time, o técnico Marcelo Vilar trata a partida como dispensável. "O jogador que vai se escalar. Se alguém não estiver se sentindo bem, vou entender e pôr outro no lugar", disse ele.
Basicamente as mesmas intenções, ditas de forma diferente, saíram de Vanderlei Luxemburgo, numa clara mostra de que o clássico não terá força total.
"O jogador fala que está bem e que quer jogar de manhã, à tarde e à noite. Mas se você vê uma possibilidade diferente, toma a decisão que tiver de tomar. Vou fazer o melhor para o Santos neste momento. O risco faz parte do processo", disse o treinador.
Os novos reforços do clube, Rodrigo Tiuí e Wellington Paulista, não deverão estrear nesta partida. Segundo Luxemburgo, só na próxima semana eles poderão ser opção para o banco de reservas.
No Palmeiras, também não apareceu quem quisesse ser poupado. "Todo jogador gosta de atuar num clássico, não tem essa de ser poupado", disse Marcinho.
Palmeiras x Santos, às 16 horas, no Premiere F.C.
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