1. Não bastasse este cartunista se apresentar, com alguma sinceridade, como dublê de cronista esportivo, ainda conta, eventualmente, com um "ghost rider". Trata-se de Tio Wal, frequentador involuntário por aqui. Vamos novamente a ele:
"Torcer pelo futebol paranaense não é para amadores, senhoras e senhores." Aos fatos:
El Corisco se mantém na proximidade da ZR. Desde o começo do campeonato o Alviverde procura apenas se manter fora do grupo da degola e isso não é nada bom. O Palmeiras está na ZR. Se na última rodada o Coxa depender de combinação de resultados para se manter na Série A, pode ocorrer alguma coisa desagradável, se é que vocês me entendem...
Apesar de fazer um bom caixa, vender um jogador importante como Lucas Mendes é, sem dúvida, fragilizar ainda mais a defesa do time, mais vazada do BR-12. É um momento complicado e a zaga tem de ser trabalhada tanto quanto o desejado centroavante matador. Eltinho jogou bem contra o Inter, mas não no nível de seu antecessor. Ou o Alviverde se distancia consistentemente da ZR ou teremos fortes emoções, em dezembro, no Alto da Glória.
2. Quanto ao Atlético, parece que mais uma vez dentre tantas o time está construindo um padrão de jogo. Digo isso porque o Furacão já sinalizou em outras oportunidades que iria embalar. Não podemos esquecer as quatro vitórias consecutivas sob o comando do professor e estagiário Drubscky que, parafraseando seu antecessor Jorginho, está cheirando bem.
Eu vi e garanto: o CAP merecia vencer o último jogo em Paranaguá, não pelo pênalti arranjado pelo árbitro alagoano, mas porque teve uma presença ofensiva bem marcante, mesmo sem as redes. O goleiro do Joinville, Ivan, salvou a meta por várias vezes, além de ter chamado o juiz de "idiota" e levado só o amarelo todos ouviram o burburinho no lance do pênalti, não é? Ou foi só eu?
Em sexto lugar, lambendo o G4, o elenco rubro-negro tem que ter em mente que o importante é terminar este segundo turno dentro do acesso. Pelo andar da carruagem o Vitória leva o título, o resto é o resto. Se o Atlético embalar como as obras da Arena, que serão aceleradas em setembro, retoma seu posto na elite.
3. Já o Paraná Clube faz o que pode e o que não pode, com o que tem e o que não tem. É um time jovem, dirigido por um técnico jovem e ambos, time e técnico, estão aprendendo mais do que ensinando. Quando tudo se encaixa o time joga bem, com um belo toque de bola. Mas falta um detalhe para o Tricolor da Vila embalar na competição: experiência. Foi ingenuidade ceder os três último empates.
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