No primeiro tempo do jogo de sábado contra o São Caetano, o meio-de-campo do Coritiba não funcionou – algo que já havia acontecido nas últimas duas partidas em casa, diante de Brasiliense e Atlético-MG. O time só passou a ser mais agressivo quando o técnico Cuca fez duas substituições no intervalo: os meias Capixaba e Marquinhos foram substituídos por Jackson e o centroavante Marcelo Peabiru, o que ocasionou o recuo de Caio do ataque para a armação.

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"Mas não era apenas quem saiu que estava mal. Não tivemos mobilidade e entendi que as substituições seriam necessárias no momento. No segundo tempo todo o time melhorou", explicou o treinador, ao mesmo tempo satisfeito pela virada conseguida pela equipe e inconformado com o empate por 2 a 2 cedido ao Azulão aos 40 minutos do segundo tempo.

Cuca vai conversar com os jogadores para evitar que a situação se repita. "Faltou um pouco de maturidade para segurar o resultado. Naquela altura, o Rafinha e o Ricardinho não precisavam mais ser alas. O Alcimar não precisava mais ser meia. Enfim, poderíamos ter nos protegido um pouco mais", afirmou.

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A entrada de Jackson, que pela primeira vez no Brasileiro começou uma partida no banco de reservas, foi fundamental para a melhora do meio-de-campo. Mas na partida contra o Galo a troca havia sido invertida. Apagado em campo, ele foi substituído por Marquinhos.

Pelo menos na partida do próximo domingo diante do Internacional, em Porto Alegre, os dois devem jogar juntos. Capixaba, que atravessa uma má fase, tomou o terceiro cartão amarelo e vai desfalcar a equipe. Na seqüência da competição, os três devem disputar duas vagas no meio-de-campo titular.

Quem aos poucos ganha espaço é o meia Alcimar, autor do segundo gol alviverde no sábado. Mas ele ainda não está diretamente na briga pela titularidade. "Pela primeira vez na minha vida, estou no banco e satisfeito. Esse grupo é como minha segunda família", disse o jogador.