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Se para Edmar Freitas a tentativa de entrar no Guinesse Book foi o início de um pesadelo, há quem encontre nas páginas do Livro dos Recordes uma forma de realizar sonhos. Ou pelo menos de abrir as portas até ele. É o caso do surfista paranaense Serginho Laus, que recebeu há dez dias o certificado de recordista mundial pela mais longa onda de maré (pororoca) surfada. Foram 10,1 km em cima da prancha, no Amapá. Um quilômetro a mais que o antecessor, o inglês Severn Bore. Apesar de considerar o feito mais importante pela realização pessoal, o atleta espera também tirar vantagem no aspecto profissional.

"No Brasil, é muito difícil arranjar patrocínio. Ganhando mais exposição da minha imagem, espero poder vender minhas palestras e ter mais acesso aos patrocinadores", explicou Laus, que alia o amor ao esporte a um trabalho de conscientização ambiental. "O Guinness é uma instituição séria, um nome forte que vai me ajudar a ter mais penetração nas empresas", complementou ele, que ainda estuda como explorar a façanha. (SG)

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