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Audrey Tautou e Tom Hanks em cena de "O Código da Vinci" | Divulgação/Sony Pictures Entertainment
Audrey Tautou e Tom Hanks em cena de "O Código da Vinci"| Foto: Divulgação/Sony Pictures Entertainment

O projeto do novo Pinheirão foi apresentado na manhã de segunda-feira ao governo do estado em uma cartolina, poucas horas antes da indicação à CBF do estádio a ser utilizado nos jogos da Copa de 2014. Nela, seis imagens que mostravam embrionariamente como seria a praça esportiva localizada no Tarumã foram suficientes para convencer o governador Roberto Requião de que o plano do presidente da Federação Paranaense de Futebol, Onaireves Moura, seria a melhor opção do estado para receber o Mundial.

"Ainda é um pré-projeto. Em cima dele o investidor poderá sugerir modificações e ele irá mudando. Expliquei isso ao governador", afirma Moura.

Entre essas questões a serem respondidas pelo ainda desconhecido investidor está a implosão do Pinheirão ou a utilização da estrutura atual como base para a construção adaptada às exigências da Fifa. "Na quinta-feira já devemos ter isso definido", revela Moura.

A empresa de arquitetura que está projetando a obra – a mesma para o Coritiba – é a Doria Lopes Fiuza, que tem sedes em Curitiba, Florianópolis e São Paulo. Entre os projetos que já idealizou estão o Shopping Estação e a reforma da Vila Capanema. Mas o projeto atual foi feito a toque de caixa.

O arquiteto responsável pela criação da planta do novo Pinheirão é Waldeny Fiuza. Há 30 dias incumbido do desenho, ele já tem uma idéia para a obra bem definida na cabeça.

"É um complexo multiuso. Um estádio com empreendimento comercial que vai ter apenas jogos de futebol", conta.

Ginásio com capacidade para 10 mil pessoas, um grande espaço para atividades físicas e lazer, centro de saúde, um ou dois hotéis, cada um com 150 leitos, torre para escritórios, shopping center, supermercado...

Foi desse ponto que Fiuza partiu. Mas o próprio arquiteto afirma que tudo pode mudar. Inclusive pela decisão de implodir o estádio ou usar a carcaça atual. O estádio teria capacidade para 60 mil pessoas e poderia ser coberto parcialmente ou completamente. No total, seria construída uma área total de 202.565 metros quadrados. O número de vagas para estacionamento ficaria em 4.240. A expectativa é de que a planta definitiva esteja terminada em dois meses.

"Não estamos nos preocupando apenas em atender as exigências da Copa, mas fazer com que o local seja utilizado permanentemente", afirma Fiuza.

A princípio, FPF e Fiuza não queriam mostrar os desenhos ainda em fase inicial. No entanto, o projeto embrionário que foi deixado com Requião acabou nas mãos do deputado estadual Antônio Anibeli (PMDB). Na quarta-feira, quando a Assembléia se dividiu como num clássico Atletiba, o peemedebista utilizou as imagens para arregimentar parlamentares para a frente alviverde.

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