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Hungria, Bósnia, Croácia, Polônia, Uruguai, Argentina, Paraguai... Desde 1995, o Atlético tenta acertar na contratação de jogadores estrangeiros. Em dez anos, casos como dos poloneses Nowak e Piekarski, ídolos da torcida, se tornaram mais raros. A regra, nos últimos tempos, vem sendo passagens rápidas, sem deixar saudades na torcida.

Mas os colombianos Marín e David Ferreira, as últimas apostas dos dirigentes atleticanos, querem mudar essa história. Para isso, contudo, esperam receber novas oportunidades no Rubro-Negro.

Marín chegou no começo do ano com a fama de ser um novo Roberto Carlos, mas afundou junto com a equipe na primeira fase da Libertadores e início do Brasileiro. Ferreira conduziu o América de Cali na vitória por 3 a 1 sobre o Atlético, no torneio continental, e chegou à Arena após uma verdadeira novela. Entrou no no meio do último Atletiba e foi substituído antes de o jogo terminar.

A explicação para a má impressão inicial é a velha falta de adaptação ao futebol brasileiro. "No início eu senti um pouco as diferenças entre o futebol brasileiro e o boliviano (ele veio do Jorge Wilstermann), mas depois me adaptei. Só espero uma nova chance no time titular", afirma o tímido Marín, preterido quando Lopes mudou o esquema de três para dois zagueiros de área, deslocando Marcão para a lateral-esquerda. Agora, o jogador muitas vezes nem fica no banco de reservas.

"Estou tratando de acostumar ao estilo daqui. No Brasil a bola fica muito no alto e eu prefiro jogar com ela no chão. Também há muito contato físico, o que é bem diferente da Colômbia", explica Ferreira.

O mais recente estrangeiro que teve uma seqüência de jogos no Furacão já não está mais no elenco. O zagueiro panamenho Baloy chegou no começo do ano, vindo do Grêmio, foi o capitão da equipe em algumas partidas da Libertadores (por falar espanhol), mas foi emprestado ao futebol mexicano após a chegada de Lopes. Comenta-se que o jogador teria se desentendido com o treinador. Verdade ou não, o fato é que Baloy seguiu a regra da grande maioria de estrangeiros que habitaram a Arena nos últimos tempos: não durou mais do que cinco meses.

Atleticanas

Aloísio – O jogador não treinou ontem à tarde, para realizar uma ecografia na coxa direita. O centroavante é dúvida para a partida de amanhã, contra o Goiás.

Marín – Mesmo antes de ter uma nova oportunidade, o lateral-esquerdo poderá deixar o Furacão. Ele interessa ao Boca Juniors.

Dagoberto – Após sofrer um ruptura muscular na coxa direita, no Atletiba, partida que marcava o retorno do atleta após a lesão no joelho, Dagoberto deve voltar aos treinos físicos hoje.

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