A irregularidade que impediu o início do clássico Atletiba nesse domingo (19), na Arena da Baixada, pela quinta rodada do Paranaense, não teve o mesmo reflexo em outra partida do mesmo campeonato, com intervalo de apenas sete dias de diferença.
De acordo com o relato do árbitro Marcos Vinícius Soares Martins na súmula do jogo entre Rio Branco e Toledo, no último dia 12 de fevereiro, no Estádio da Estradinha, em Paranaguá, havia pessoas estranhas no entorno do campo. Mesmo assim, o duelo transcorreu normalmente e o time da casa venceu por 2 a 1.
“Ao deixar o campo de jogo durante o intervalo e ao final da partida, observei que haviam muitas pessoas que não estavam relacionadas em súmula e que não estavam identificadas como oficiais das equipes em frente aos vestiários e que estas poderiam ter acesso ao campo de jogo a qualquer momento”, detalhou Martins na súmula.
“Dessa forma, qualquer pessoa que tivesse acesso ao vestiário também poderá ter acesso ao campo de jogo, pois não havia nada que restringisse o acesso, como portões. Apesar disso não foi verificado nenhum acidente”, completou o juiz.
Já no confronto entre Atlético e Coritiba, o árbitro Paulo Roberto Alves Jr. se recusou a começar o jogo enquanto 12 pessoas não credenciadas contratadas pelos clubes para fazer a transmissão via internet estivessem em volta gramado.
Segundo o Alves Jr, a ordem veio diretamente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), baseada no Regulamento da Competição (art. 35, §2º e 3º, art. 36, e art. 64, §2º, inciso I do Regulamento Geral).
Após a polêmica no Atletiba, a FPF garantiu que não teve responsabilidade pelo cancelamento do jogo e culpou os próprios clubes, que desobedeceram ordem do árbitro.
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