Borges foi o personagem do jogo de ontem. Visivelmente incomodado (e transtornado) com a apatia do Paraná, o atacante bateu boca e trocou empurrões com o meia Éder no primeiro tempo. Na etapa complementar foi a vez de Wellington Paulista, substituto de Fernando Gaúcho, sofrer com a fúria do artilheiro.
O lance da discórdia aconteceu pouco antes do gol tricolor. O camisa 9 carregou a bola desde o meio-de-campo, fez fila na defesa do Azulão e foi parado com falta. Borges reclamou que o companheiro não se projetou para receber o passe na área. Resultado: mais insultos e empurrões.
O matador demonstrou raiva até na comemoração do gol, com um gesto típico de protesto: olhando firmemente para as arquibancadas, o jogador bateu com força no braço, como que dizendo que naquelas veias corre sangue vermelho, azul e branco.
"Eu sou profissional e tenho os meus objetivos. Procuro sempre fazer o meu melhor. Não gosto de perder. Se tiver que sair na porrada com um companheiro em nome do sucesso do time, você poder ter certeza de que eu vou fazer", afirmou.
Como é de praxe, a questão foi minimizada pelo elenco. "O grupo está fechado", disse Éder, recorrendo a um velho chavão do futebol.
O técnico Luiz Carlos Barbieri, no entanto, não gostou da postura de seu principal jogador. De acordo com ele, uma atitude deve ser tomada na reapresentação da equipe, hoje pela manhã na Vila Capanema. "É inadmissível. Tem de ter tranqüilidade e equilíbrio para não fazer besteira. Vou conversar com ele e saber o motivo da briga", explicou.
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